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Presidente da Coreia do Sul nega fazer parte de culto religioso

Park Geun-Hye voltou a pedir desculpas pelo escândalo de tráfico de influência em seu governo, mas se negou a renunciar

Por Da redação
Atualizado em 16 nov 2016, 17h24 - Publicado em 4 nov 2016, 12h13

À beira de lágrimas, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye, negou fazer parte de um culto religioso supostamente envolvido no escândalo que ameaça a sua liderança. Em breve comunicado televisivo nesta sexta-feira, Park também se desculpou por permitir que sua amiga de longa data, Choi Soon-Sil, tivesse acesso “inapropriado” a decisões de governo.

Durante o dia, protestos tomaram o centro de Seul pedindo a renúncia de Park, que concordou em ser investigada acerca do escândalo, mas não se ofereceu para deixar o cargo. “Tudo isso acontecendo é minha culpa. Ocorreu por causa da minha negligência”, admitiu a presidente.

Pela segunda vez, Park se desculpou pelo caso e negou ter sido diretamente influenciada por outras pessoas. “Há boatos de que eu estava imersa em um culto ou recorrendo a xamanismo na Casa Azul [sede do governo]. Gostaria de dizer que isso, absolutamente, não é verdadeiro”, afirmou.

De acordo com a imprensa sul-coreana, conversas entre Park e Choi mostram que a presidente contava com conselhos da amiga para assuntos políticos e até para temas triviais, como evitar as cores vermelha e branca. Além de receber documentos e informações sigilosas, Choi é suspeita de usar sua amizade com a presidente para solicitar doações a organizações sem fins lucrativos que dirige.

A amiga da presidente, que vivia na Europa, retornou a Seul após o início dos rumores e se entregou as autoridades coreanas. Ela está detida para ser interrogada sobre fraude e tráfico de influência. Choi também é acusada de fundar um grupo de conselheiras próximas ao governo, denominado “as oito deusas”, que estaria envolvido em atividades “místicas” para influenciar a presidente.

A história de proximidade entre a família Choi e os Park vem da época em que o pai da atual presidente comandava o país, o ditador Park Chung-Hee. O pai de Choi, confidente e amigo próximo do ditador, foi empresário, policial e fundou sua própria seita, a Igreja da Vida Eterna.

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