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Premiê japonês dissolve parlamento e anuncia eleições antecipadas

Shinzo Abe visa com novo pleito aumentar a base aliada para avançar com reformas econômicas e ganhar força para lidar com a crise com a Coreia do Norte

Por Da redação
Atualizado em 25 set 2017, 10h20 - Publicado em 25 set 2017, 10h18

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou nesta segunda-feira que irá dissolver o parlamento na próxima quinta-feira e convocou eleições antecipadas em outubro, com o objetivo de aumentar sua base aliada para avançar com as reformas econômicas e ganhar mais força para lidar com a crise envolvendo a Coréia do Norte.

“Há cinco anos, conseguimos mudar o governo com o apoio do povo e prometemos fazer uma reforma econômica“, disse Abe em anuncio. “Agora é o momento de ir além e aplicar as últimas fases para garantir o crescimento”. O premiê também anunciou nesta segunda-feira um pacote de estímulo de 2 trilhões de ienes (R$ 55,7 bilhões) para educação e gastos sociais.

Abe citou o atual momento com a Coreia do Norte, que no último mês lançou dois misseis que sobrevoaram o território japonês, para justificar as eleições antecipadas. “Estou consciente de que serão eleições difíceis, mas nesta situação em que a Coreia do Norte nos ameaça, quero cumprir minha responsabilidade como líder do país”, disse o premiê.

O premiê adicionou que irá resignar caso seu partido, o Liberal Democrata (PLD), não consiga a maioria no Parlamento. Se vencer as eleições esperadas para o dia 22 de outubro, Abe, que chegou ao poder no final de 2012, assumirá o seu terceiro mandato consecutivo até 2021. Atualmente, o PLD e seu aliado no Governo, Novo Komeito, contam com a maioria absoluta na atual legislatura, ocupando 329 das 425 cadeiras. O nível de aprovação ao mandato, segundo apontam pesquisas recentes, subiu de 30% em julho para cerca de 50% atualmente.

A principal força de oposição, o Partido Democrático (PD), e outras legendas criticaram os planos de Abe, argumentando que não há necessidade de convocar eleições antes do fim de sua legislatura, em dezembro de 2018. As siglas consideraram que o pleito se trata de uma manobra para deixar para trás os recentes escândalos de corrupção ligados ao premiê e a sua esposa.

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