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Petya: novo cibertaque atingiu empresas na Europa

Em maio, o vírus batizado de Wannacry afetou mais de 200 mil usuários em 150 países

Por Da Redação
Atualizado em 27 jun 2017, 17h08 - Publicado em 27 jun 2017, 14h13

Um novo vírus cibernético provocou problemas no sistema bancário da Ucrânia e em empresas de diferentes países europeus. O ciberataque é similar ao que ocorreu em maio que afetou mais de 200 mil usuários em 150 países.

O Banco Central da Ucrânia informou que a ação criou dificuldades para que os clientes acessassem as contas e realizassem operações bancárias. Entre os problemas criados, os passageiros do metrô de Kiev, a capital do país, não puderam pagar suas passagens com cartão de crédito e os painéis do aeroporto da cidade não funcionaram.

Conforme a companhia de cibersegurança russa Group-IB, trata-se de um modelo de vírus que visa roubar dados dos sistemas e extorquir as empresas para devolvê-los. Batizado de Petya, o programa pirata também atingiu empresas na Rússia, Dinamarca e Inglaterra.

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De acordo com informações de várias empresas, o vírus em questão faz aparecer na tela dos aparelhos afetados um pedido de US$ 300 de resgate.

Entre as empresas afetadas estão a companhia de transporte marítimo dinamarquesa Maersk, a gigante de publicidade britânica WPP e o fabricante francês Saint-Gobain. A petrolífera russa Rosneft também declarou ser vítima de um ataque cibernético, mas garantiu que a produção de petróleo não foi comprometida.

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Como em outros ataques que vêm ocorrendo nos últimos anos — inclusive um em 2015 que deixou parte da Ucrânia sem energia elétrica —, o governo do país atribuiu o ataque à Rússia, que busca desestabilizar o país.

A relações entre as duas nações está em crise desde 2014 quando o Moscou anexou a Crimeia e passou a apoiar grupos separatistas russos na região. A Rússia nega todas as acusações.

Em 12 de maio, um outro vírus, batizado de “Wannacry“, afetou mais de 200 mil usuários em 150 países e paralisou o serviço de saúde britânico e a montadora francesa Renault. Seus autores exigiam um resgate para desbloquear os dispositivos eletrônicos contaminados.

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(Com agências)

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