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Otan deve encerrar sua missão na Líbia até setembro

Enquanto o regime de Kadafi cai em descrédito internacionalmente, conselho rebelde se organiza e começa a realizar transações comerciais

Por Da Redação
20 jun 2011, 20h47

A missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia deve terminar até setembro, afirmou nesta segunda-feira o ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini. “Há um prazo muito claro para a intervenção, fixado pela Otan, que é setembro. Mas creio que, muito antes desse limite, já teremos encontrado uma solução para os bombardeios”, disse o chanceler.

Apesar de a operação da Otan ser alvo de diversas críticas depois que alguns de seus bombardeios mataram civis – inclusive crianças -, Frattini insistiu que a ação é necessária para a proteção da população líbia. “Todos os dias há resultados positivos”, disse. “A imprensa internacional deveria trazer à tona as atrocidades que cometem as tropas do ditador Muamar Kadafi, a começar pelos estupros em massa, e colocar em evidência a necessidade de uma intervenção para a proteção dos civis”, acrescentou.

No último domingo, um bombardeio realizado pela coalizão na capital da Líbia, Trípoli, pode ter abalado sua imagem internacionalmente. O ataque deixou nove mortos – entre eles, duas crianças – e 18 feridos. A aliança militar admitiu nesta segunda sua culpa pela ofensiva e informou que teve uma falha no sistema de armazenamento de armas.

Rebeldes – A ajuda militar externa deu condições para melhorar a administração rebelde. Nas últimas semanas, os insurgentes compraram 100.000 toneladas de trigo e farinha de trigo, nas primeiras transações comerciais importantes. A responsabilidade das operações coube ao Conselho Nacional de Transição (CNT), sediado na cidade de Bengasi, no leste da Líbia.

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“É difícil dizer quanto foi importado. Arrisco afirmar que deve ter sido perto de 100.000 toneladas”, informou um negociante de grãos. “Já tenho vários contratos de reserva de farinha de trigo de procedência russa, para ser enviada entre junho e agosto”. Outro negociante disse: “Acho que os rebeldes compraram cerca de 50.000 toneladas de trigo e 50.000 toneladas de farinha de trigo nas últimas semanas”.

Procedência – Comerciantes disseram que rebeldes do leste da Líbia compraram farinha da Rússia e da União Europeia. O trigo teria sido adquirido principalmente junto à França, Sérvia e Ucrânia. Os grãos comprados foram entregues via empresas privadas com sedes na Tunísia, Egito, Itália e outros países. Os produtors são transportados principalmente por terra, passando por Egito e Tunísia. Poucos carregamentos estão chegando por mar, uma vez que os proprietários de navios continuam relutantes em colocar suas embarcações em risco.

(Com agência Reuters)

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