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Opositores sírios acusam Assad de ‘incitação à violência’

Em um discurso, ditador disse que enfrentará os 'terroristas' com mão de ferro

Por Da Redação
10 jan 2012, 11h38

Opositores sírios chamaram de “incitação à violência e à guerra civil” o discurso do ditador Bashar Assad – que negou nesta terça-feira ter ordenado tiros contra os manifestantes, mas advertiu em discurso que vai combater os “terroristas” com mão de ferro. Assad, que enfrenta uma rebelião popular e sanções em consequência da repressão executada pelo regime, também prometeu um referendo em março.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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“Também há palavras sobre a divisão religiosa que o próprio regime fomentou e estimulou”, declarou em uma entrevista coletiva em Istambul Basma Qodmani, integrante do Conselho Nacional Sírio (CNS). “Isso indica que o regime segue para um comportamento ainda mais criminoso e irresponsável”, completou.

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Ao menos 23 pessoas morreram nesta terça-feira na Síria pela ação repressora das forças leais ao regime de Assad, 11 delas na província oriental de Deir ez Zor, segundo informaram os Comitês de Coordenação Local (CCL). As fontes indicaram que as demais vítimas foram registradas nas províncias de Homs (10), Hama (1), e Qamishli (1).

A Liga Árabe denunciou uma “campanha maliciosa” contra sua missão na Síria e responsabilizou o regime de Damasco por garantir a segurança dos observadores, após os recentes ataques contra alguns integrantes da delegação. Em comunicado, o secretário-geral da organização, Nabil al Arabi, afirmou que a campanha, que inclui “atos irresponsáveis e de violência”, é uma tentativa de “fazer fracassar a missão árabe”.

(Com agências France-Presse e EFE)

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