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ONU recebe relatos de atrocidades cometidas pelo EI em Mosul

No último dia 17, as forças de segurança do Iraque iniciaram uma ofensiva para retomar a segunda maior cidade iraquiana das mãos do Estado Islâmico

Por Da redação
Atualizado em 25 out 2016, 19h33 - Publicado em 25 out 2016, 16h53

O órgão dos direitos humanos da Organização das Nações Unidas recebeu relatos de atrocidades cometidas pelos extremistas do Estado Islâmico em Mosul, no Iraque. A ONU ressalta que os atos reforçam o temor de que o EI esteja usando escudos humanos enquanto as forças iraquianas se aproximam da cidade.

Segundo um dos relatos, os terroristas teriam matado quinze civis e jogado os corpos em um rio para aterrorizar os moradores de um vilarejo de Safina, a 45 quilômetros de Mosul.

Na última quarta-feira, no mesmo local, os terroristas espancaram, amarraram seis homens pelas mãos a um veículo e arrastaram o grupo pelo vilarejo porque eles seriam ligados a um grupo tribal que combate o EI.

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No sábado, três mulheres e três crianças teriam sido baleadas e mortas por terem ficado para trás quando um grupo de moradores foi forçado a caminhar de um vilarejo a outro, também ao sul de Mosul. De acordo com os relatos que chegaram à ONU, uma das crianças mortas seria deficiente física e não conseguia acompanhar o grupo.

“Entretanto, é difícil verificar a veracidade de todos os relatos que chegam, portanto as histórias devem ser tratadas como preliminares, e não definitivas”, disse o porta-voz do Comitê dos Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville, em uma conferência realizada em Genebra nesta terça-feira, reportou a rede britânica BBC.

Um contingente de 30 000 combatentes, entre eles militares das forças de segurança do Iraque, soldados curdos e milicianos xiitas, com assistência de ataques aéreos da coalização liderada pelos Estados Unidos, iniciou no dia 17 de outubro uma ofensiva para retomar o controle da segunda maior cidade iraquiana.

Em uma tentativa de impedir o avanço das forças iraquianas, os extremistas atearam fogo a poços de petróleo na região. A fumaça ainda atrapalha os ataques aéreos da coalizão, escondendo alvos dos bombardeios. Os terroristas também jogaram petróleo e explosivos em um depósito de enxofre na região. O fogo liberou fumaça tóxica por vários dias, levando centenas de moradores a procurar tratamento médico, segundo a rede americana CNN.

A operação que pretende livrar Mosul dos jihadistas – estima-se que entre 3 000 e 5 000 combatentes do Estado Islâmico estejam na cidade –  deve durar semanas, ou até mesmo meses. A coalizão liderada pelos americanos informou que promoveu 32 bombardeios na região desde o início da ofensiva.

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