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ONU: Irã arma rebeldes houthis do Iêmen desde 2009

Relatório confidencial apresentado ao Conselho de Segurança da ONU aponta que os iranianos enviaram navios com armas para os xiitas houthis derrubarem o governo sunita

Por Da Redação
1 Maio 2015, 09h35

O Irã envia armas a rebeldes houthis do Iêmen desde pelo menos 2009, segundo um relatório confidencial da Organização das Nações Unidas (ONU) revelado nesta sexta-feira pela imprensa europeia, que destaca que o apoio de Teerã data dos primeiros anos da insurgência xiita. O relatório, feito por uma comissão de especialistas, foi apresentado na semana passada ao Comitê de Sanções contra o Irã do Conselho de Segurança, em um momento em que a ONU busca negociar o fim da campanha de bombardeios aéreos da coalizão encabeçada pela Arábia Saudita no Iêmen e a volta das negociações.

A Arábia Saudita apoia o presidente iemenita, Abd Rabbo Mansur Hadi, e o Irã, maior país xiita da região, apoia as milícias rebeldes, mas sempre negou o fornecimento de armas. O informe é apresentado após uma investigação de especialistas que foi motivada após autoridades iemenitas apreenderem em sua costa o barco iraniano Jihan, que levava armas a bordo.

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As informações coletadas “sugerem que o caso do Jihan foi antecedido por outras entregas por mar no Iêmen, que remontam, no mínimo, a 2009”, explica o relatório que a agência France-Presse e jornais europeus tiveram acesso. “A análise sugere também que o Irã era a origem destas entregas e que os destinatários eram os xiitas houthis no Iêmen e, talvez, em outros casos, destinatários em outros países vizinhos”, acrescentaram os especialistas.

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“O apoio militar atual do Irã aos houthis foi corroborado por transferências de armas, realizadas durante pelo menos cinco anos”, destacou o documento. Além do Jihan, os investigadores registraram outros cinco casos de embarcações iranianas transportando armas destinadas ao Iêmen com o objetivo de armar os rebeldes para desestabilizar o governo sunita.

Os xiitas houthis e seus aliados conquistaram amplos territórios nos últimos meses, incluindo a capital Sana, e expulsaram o presidente iemenita de seu cargo. Riad acusa o Irã de apoiar os rebeldes e decidiu bombardeá-los para impedir a instauração de um Estado favorável a Teerã as suas portas. O governo dos Estados Unidos advertiu que não vai tolerar o apoio do Irã aos rebeldes xiitas houthis no Iêmen. O país que é tido como importante aliado dos EUA na luta contra a Al Qaeda – o braço mais atuante da rede terrorista fica no Iêmen.

(Da redação)

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