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ONU denuncia 400 mortos na Síria desde início da missão da Liga Árabe

Por Prakash Mathema
10 jan 2012, 16h57

Quatrocentas pessoas morreram na Síria desde que uma missão da Liga Árabe começou a monitorar a situação no país, em 26 de dezembro, afirmou nesta terça-feira o secretário-adjunto da ONU, B. Lynn Pascoe, citado pela embaixadora americana na organização, Susan Rice.

Pascoe deu este novo número durante reunião do Conselho de Segurança sobre a Síria. A ONU havia informado anteriormente que mais de 5.000 pessoas tinham morrido na Síria desde o início dos protestos contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011.

Após a reunião, diplomatas ocidentais fizeram apelos à Rússia para retomar as negociações no Conselho de Segurança para aprovar uma resolução de condenação à repressão na Síria.

A Alemanha liderou os apelos europeus por “negociações sérias” para aprovar uma resolução da ONU sobre a Síria, ao mesmo tempo em que um funcionário da organização concedia uma entrevista coletiva sobre os esforços para por um fim à sangrenta repressão.

O embaixador da Alemanha nas Nações Unidas, Peter Witting, disse que as reticências da Rússia para discutir uma resolução que condene as ações do presidente sírio, Bashar al-Assad, tornam o processo “insatisfatório”.

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Rússia e China vetaram um esboço europeu, em outubro, que condenava o governo de Assad pela repressão mortal aos protestos.

Moscou chegou a propor um esboço alternativo, no qual condenava a violência das duas partes, do governo e da oposição.

No entanto, um diplomata europeu assegurou que as negociações com Moscou estão “profundamente congeladas”, já que a Rússia se negou, inclusive, a negociar as mudanças propostas.

“Queremos negociações sérias para iniciar uma resolução. Estamos prontos para encurtar a distância que nos separa, mas negociações sérias devem começar”, disse Witting aos jornalistas, antes da reunião de terça-feira.

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Desde dezembro, diplomatas ocidentais têm pressionado a Rússia a acelerar as negociações. Os russos bloquearam o esboço de resolução anterior alegando que o texto era um primeiro passo rumo a uma “mudança de regime” na Síria.

“Só mantivemos duas reuniões de especialistas dos 15 países antes do fim do ano e nenhuma mais desde então, nem sequer se fez uma compilação das modificações que sugerimos”, acrescentou Witting. “Isto é insatisfatório”, emendou.

“Repetimos o nosso apelo para lançar uma mensagem rápida e de unidade por parte do Conselho de Segurança para as autoridades sírias com o objetivo de dar peso às decisões e os planos de ação da Liga Árabe”, acrescentou.

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