Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

OEA condena ‘alteração’ da ordem democrática na Venezuela

Em reunião emergencial, Organização dos Estados Americanos cobra que Maduro restaure plenamente os poderes da Assembleia Nacional

Por Da Redação
Atualizado em 3 abr 2017, 22h07 - Publicado em 3 abr 2017, 21h51

A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nesta segunda-feira, em sessão extraordinária, uma declaração que afirma que na Venezuela há uma “alteração inconstitucional da ordem democrática”. A OEA exige que o governo de Nicolás Maduro garanta a separação e independência de poderes e restaure “a plena autoridade” do Congresso, de maioria opositora.

“As decisões do Tribunal Supremo são incompatíveis com a prática democrática e representam uma violação da ordem constitucional da Venezuela”, frisa a declaração.

O texto, apresentado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Estados Unidos, Jamaica, México, Panamá, Paraguai e Peru, foi aprovado por 17 dos 21 Estados presentes na sessão – República Dominicana, Bahamas, Belize e El Salvador se abstiveram.

O documento não foi submetido a votação, mas aprovado “por maioria” dos Estados presentes, segundo o presidente interino do Conselho Permanente, o embaixador de Honduras, Leónidas Rosa Bautista.

Continua após a publicidade

No momento da apresentação e debate da resolução, não estiveram presentes representantes de Bolívia, Venezuela e Nicarágua, que deixaram a sessão após denunciarem que a reunião tinha caráter “ilegal” e era um “golpe de Estado institucional” por ter sido realizada apesar de a Bolívia, titular da presidência do Conselho, a ter suspendido de manhã.

‘Restauração da ordem democrática’

A resolução, o texto mais duro aprovado na OEA contra Maduro, incorpora a possibilidade de, “na medida em que for necessário”, empreender “gestões diplomáticas adicionais para fomentar a normalização da institucionalidade democrática”, “incluindo a convocação de uma reunião em nível ministerial”.

Além disso, o texto indica que, apesar da recente revisão das sentenças do Supremo sobre a Assembleia Nacional, “é essencial que o governo da Venezuela garanta a plena restauração da ordem democrática”.

Continua após a publicidade

Desta maneira, os signatários cobraram da Venezuela “atuar nos próximos dias para garantir a separação e independência dos poderes constitucionais e restaurar a plena autoridade da Assembleia Nacional”, segundo a leitura que a embaixadora do Peru, Ana Rosa Valdivieso, fez do texto.

O embaixador da Venezuela, Samuel Moncada, advertiu antes de sair da sala onde aconteceu a sessão que qualquer tema aprovado não seria levado em conta por seu governo, por considerar que a reunião era “ilegal”.

(com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.