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Obama tenta frear ataques turcos contra curdos apoiados pelos EUA

A ofensiva de Ancara contra o EI e contra o avanço dos curdos obriga Washington a manter delicado equilíbrio entre seu aliado turco e seus sócios curdos

Por Da redação
Atualizado em 30 ago 2016, 08h59 - Publicado em 30 ago 2016, 08h59

Os confrontos entre o Exército turco e as milícias curdas, apoiadas pelos Estados Unidos na Síria, são “inaceitáveis” — declarou o Pentágono nesta terça-feira. “Pedimos a ambos os lados que não entrem em confronto um com o outro e que continuem focados em combater o Estado Islâmico (EI)”, afirmou o secretário americano da Defesa, Ashton Carter. “Essa é a base da nossa cooperação com ambos”, informou.

O presidente americano, Barack Obama, se reunirá no domingo na China com seu colega turco, Recep Tayyip Erdogan, à margem da cúpula do G20, para falar em particular da situação na Síria. De acordo com fontes na Casa Branca ouvidas pela France-Presse, o presidente americano preocupa-se que a hostilidade entre turcos e curdos possa comprometer o combate ao EI. A ofensiva das forças turcas na Síria contra o grupo Estado Islâmico, que também pretende deter o avanço dos curdos sírios perto de sua fronteira, obriga Washington a manter um delicado equilíbrio entre seu aliado turco e seus sócios curdos.

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Turcos versus curdos — Na última semana, as forças turcas lançaram uma dupla operação contra o EI e contra os combatentes curdos das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG, na sigla em curdo) dentro da Síria. Os curdos habitam uma região que se alastra pela Turquia, Síria, Iraque e Irã. Eles lutam contra os terroristas do EI ao mesmo tempo que tentam criam um Estado próprio.

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A Turquia havia advertido que continuaria atacando os combatentes curdos no norte da Síria, se eles não se retirassem para o leste do rio Eufrates. Ancara quer impedir que os curdos sírios formem um cinturão de territórios em sua fronteira sul. O governo turco alega que isso ameaçaria a segurança do país. A Turquia enfrenta há décadas uma série de atentados perpetrados por curdos extremistas separatistas.

(Com agência France-Presse)

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