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Obama fará homenagem às vítimas da ditadura durante visita à Argentina

'Não é nenhum segredo que, durante muitos anos, Argentina e EUA não tiveram relações fortes', disse assessor da Casa Branca, em referência ao governo de Cristina Kirchner

Por Da Redação
17 mar 2016, 08h23

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prestará homenagem às vítimas da ditadura da Argentina (1976-1983), que deixou cerca de 30.000 mortos, durante a visita ao país, que coincidira com o 40º aniversário do golpe de Estado que deu início ao regime militar. O anúncio sobre a homenagem foi feito pelo diretor para América Latina do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Mark Feierstein, durante entrevista coletiva.

Obama chegará a Buenos Aires na noite de terça-feira, após visita oficial a Cuba. As atividades na capital argentina começam na quarta-feira, um dia antes do aniversário do golpe de Estado liderado pelo tenente-general Jorge Rafael Videla. Algumas organizações de direitos humanos da Argentina tinham expressado seu mal-estar pela coincidência da visita de Obama com o aniversário do golpe militar. O presidente americano reconhece que “há uma história complicada na Argentina”, mas acredita que é importante “abordar diretamente o assunto”. Será a primeira visita oficial de um líder americano à Argentina em dezenove anos, desde a viagem de Bill Clinton ao país em 1997.

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O primeiro compromisso de Obama será um encontro com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, na Casa Rosada. “Os dois presidentes terão a oportunidade de conversar sobre muitos assuntos, incluindo economia, segurança, mudança climática, democracia e direitos humanos”, disse Feierstein. “Esperamos poder fazer anúncios de acordos bilaterais e iniciativas nessas áreas durante a visita. Queremos contribuir com as prioridades do presidente Macri, no sentido de reduzir a pobreza, o crime e o narcotráfico”, completou o assessor da Casa Branca. Ainda na noite de quarta-feira, Obama e sua esposa, Michelle, participarão de um jantar oferecido por Macri.

“Não é nenhum segredo que, durante muitos anos, Argentina e Estados Unidos não tiveram relações particularmente fortes”, afirmou o assessor, em referência ao governo de Cristina Kirchner (2007-2015), acrescentando que Obama está “entusiasmado” com a ideia de trabalhar com Macri. Obama viaja acompanhado da primeira-dama, de suas filhas, Malia e Sasha, e sua sogra, Maria Robinson. Todos irão a Bariloche e a Patagônia na quinta-feira para “visitar um dos espetaculares locais culturais da Argentina”, disse Rhodes.

(Da redação)

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