Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O que pode ter dado errado com o submarino argentino

Uma nova informação divulgada pela Marinha da Argentina parece indicar que uma explosão pode ter atingido a embarcação

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h32 - Publicado em 23 nov 2017, 23h36

O submarino ARA San Juan da Marinha argentina está desaparecido há oito dias. A embarcação perdeu o contato com sua central na quarta-feira, dia 15 de novembro. Desde então, equipes de busca da Argentina e de outras 13 nações procuram incansavelmente qualquer rastro que possa levar a sua localização.

(Arte/VEJA.com)

O submarino

O ARA San Juan foi incorporado à frota argentina em 1985. Com 65 metros de comprimento, foi fabricado pela empresa siderúrgica alemã ThyssenKrupp. Seu último reparo foi realizado em 2004 e, segundo a Marinha, estava em totais condições para operar.

O que pode ter dado errado?

Ainda não se sabe o que aconteceu com o submarino. Porém, uma nova informação divulgada nesta quinta pela Marinha da Argentina parece indicar que uma explosão pode ter atingido a embarcação. Segundo a organização militar, foi registrado um “evento anômalo singular curto, violento e não nuclear consistente com uma explosão” na mesma região onde o submarino fez contato pela última vez.

Pouco antes da perda das comunicações, o comandante do submarino informou problemas nas baterias. Mesmo assim, decidiu continuar a viagem, já que a tribulação estava tranquila e a embarcação navegava a uma marcha constante.

Um submarino costuma ser equipado com quatro baterias que contém chumbo e ácido sulfúrico. Em caso de problemas, as baterias podem produzir gases instáveis e até uma explosão. Isso explicaria a interrupção completa das comunicações do submarino.

Continua após a publicidade

Falta de oxigênio

No dia 13 de outubro, 44 tripulantes embarcaram no San Juan. Eles correm grandes riscos de sufocação. Caso a embarcação esteja sem condições de emergir, o estoque de oxigênio disponível seria suficiente para manter a tripulação viva por até sete dias — nesta hipótese, já não restaria mais oxigênio.

O oxigênio do submarino é fornecido por meio de tanques ou máquinas que realizam um processo chamado “eletrólise”, que separa componentes como água e oxigênio. No entanto, a falta de energia dificultaria esse processo e o suprimento poderia diminuir gradualmente até se esgotar.

Além disso, existem outros perigos para a tripulação. Se um compartimento dentro do submarino for inundado, isso pode causar incêndios instantâneos e problemas relacionados à pressão à medida em que o ar é comprimido. Caso o submarino tenha afundado ou ultrapassado os 300 metros de profundidade, ele também poderia implodir devido à pressão.

Continua após a publicidade
Mapa mostra local onde o submarino argentino ARA San Juan desapareceu (André Fuentes/VEJA.com)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.