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Atentado com caminhão-bomba na Turquia deixa 11 mortos

O atentado ocorreu na província de Sirnak, na fronteira com a Síria e Iraque, povoada por uma maioria curda. Os curdos querem a independência da Turquia

Por Da redação
26 ago 2016, 07h55

O número de policiais mortos em um atentado com caminhão-bomba contra uma delegacia de polícia na cidade de Cizre, no sudeste da Turquia, subiu para onze, enquanto os feridos somam 78, informou a agência estatal de notícias Anadolu. O atentado aconteceu por volta das 6h40 (hora local) quando um caminhão-bomba atribuído ao grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em turco) explodiu em um posto de controle na entrada do edifício policial.

Quatro dos feridos estão em estado crítico e as forças de segurança realizam uma operação para localizar os responsáveis pelo atentado. A explosão foi muito poderosa e a delegacia ficou praticamente reduzida a escombros, enquanto edifícios próximos sofreram também foram danificados. De acordo com alguns veículos de imprensa, depois da explosão aconteceu uma troca de tiros entre os agressores e forças de segurança, um procedimento habitual do PKK. Analistas acreditam que o PKK está se aproveitando da instabilidade política na Turquia para promover seus ataques e lutar pela independência dos curdos.

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O atentado ocorreu na província de Sirnak, que é fronteira com a Síria e Iraque e é povoada por uma maioria curda. As autoridades turcas impuseram um “blecaute informativo” sobre o atentado, para evitar o vazamento de informações sobre a investigação ou que imagens das vítimas sejam publicadas.

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Ao PKK foi atribuído ontem um atentado contra um comboio de veículos onde viajava o líder do maior partido opositor turco, o Partido Republicano do Povo (CHP, na sigla em turco), Kemal Kilicdaroglu, que saiu ileso, mas um soldado acabou morrendo. As forças de segurança turcas sofrem ataques quase diariamente do PKK após o fim de um cessar-fogo unilateral pelo fracasso das negociações de paz com o governo em julho de 2015. Mais de 600 policiais e soldados morreram em atentados desde então.

(Com agências EFE)

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