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Número de mortos pelo furacão no Haiti passa de mil

Mais de 1 milhão de pessoas necessita de ajuda humanitária, informou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários

Por Da redação
10 out 2016, 08h20

O Haiti começou a enterrar mortos em valas comuns após a passagem do furacão Matthew, disse uma autoridade do governo no domingo, à medida que a cólera se espalhou por áreas devastadas e o número de mortos pelo desastre passou de mil pessoas.

O poderoso furacão, a tempestade mais forte no Caribe em quase uma década, chegou ao Haiti com ventos de 233 quilômetros por hora e chuvas torrenciais que deixaram 1,4 milhão de pessoas com necessidade de ajuda humanitária, informou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

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O sul do país, a zona mais afetada, tem uma população de 1,3 milhão de habitantes, com uma taxa de pobreza de entre 60% e 70%. Imagens aéreas mostram uma paisagem devastada, com casas destruídas, árvores arrancadas e muita lama por toda parte. Em algumas regiões, até 80% das lavouras foram arrasadas, e espera-se que as pessoas abandonem as zonas rurais em direção às cidades, piorando a situação nos bairros marginais de cidades como Porto Príncipe.

Ajuda internacional — As promessas de ajuda se multiplicavam. Os Estados Unidos anunciaram o envio do navio USS Mesa Verde com 300 homens especializados em emergências médicas, assistência e reconstrução, e três helicópteros, que se somarão a uma equipe de 250 pessoas e nove helicópteros já prontos para ser mobilizados no Haiti.

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Neste sábado, um avião fretado pelos Estados Unidos levou a primeira parte de um pacote de ajuda de mais de 480 toneladas. A França anunciou o envio de 60 oficiais com 32 toneladas de ajuda humanitária e equipamentos para purificação da água, enquanto a Venezuela, que sofre uma severa crise de desabastecimento, enviou três cargas de ajuda e alimentos.
O grupo de caridade International Relief Teams, com sede na Califórnia, disse que doou 7 milhões de dólares em itens médicos.

(Com agência Reuters)

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