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Número de mortos após tufão nas Filipinas sobe para 2 275

Temendo doenças, autoridades começaram a enterrar corpos em valas comuns

Por Da Redação
13 nov 2013, 04h35

As autoridades filipinas elevaram para 2 275 o balanço provisório do número de mortos após a passagem do supertufão Haiyan pelo país. O último relatório divulgado pelo órgão de gestão de desastres do governo também traz o número de 3 365 feridos. Uma das regiões mais castigadas pelo fenômeno, a província leste de Leyte, onde fica a cidade de Tacloban, registrou o maior número de mortos: 1 298.

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A atualização no número oficial mortos coincide com a revisão da estimativa de vítimas da tragédia. Nesta terça, o governo filipino afirmou que a catástrofe deve ter matado cerca de 2 500 pessoas, ao contrário da previsão de 10 000 vítimas divulgada anteriormente.

Valas coletivas – Nesta quarta-feira, autoridades locais começaram a preparar covas coletivas para enterrar os corpos espalhados nas cidades mais atingidas pelo tufão. Cinco dias depois da passagem do fenômeno, muitos corpos estão em decomposição e as autoridades temem a contaminação da água e o surto de epidemias entre os sobreviventes. Pelo menos 150 pessoas – nenhuma delas identificadas oficialmente – já foram sepultadas em uma vala perto de uma igreja na província de Leyte, segundo a emissora local GMA.

Desabrigados – A devastação provocada pelo Haiyan, um dos maiores ciclones já registrados em toda a história, afetou 7 milhões de filipinos em 41 províncias do país, segundo o governo. As autoridades calculam que 80 047 casas foram destruídas pelos ventos e inundações, deixando 582 303 pessoas desabrigadas – das quais apenas 286 433 foram realocadas em abrigos provisórios.

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Após a catastrófica passagem do tufão, o país agora luta para recuperar as áreas mais atingidas, onde a falta de água, de comida e de medicamentos, além do risco de epidemias, são as maiores preocupações. Saques também elevam a tensão entre os sobreviventes e o governo colocou um toque de recolher nas ruas e enviou policiais e soldados para conter a violência.

A ONU fez um apelo para arrecadar 301 milhões de dólares para ajudar os sobreviventes. A Cruz Vermelha, por sua vez, pediu 94 milhões de dólares para minimizar os efeitos da catástrofe. A organização disse que o montante atenderá a 100 000 famílias com alimentos, água potável e abrigo.

(Com agência EFE)
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