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‘Nenhum político foi tratado tão injustamente’, diz Trump

O presidente falou publicamente pela primeira vez desde a revelação de que teria pedido ao ex-diretor do FBI que encerrasse as investigações sobre Flynn 

Por Da redação
Atualizado em 18 Maio 2017, 16h40 - Publicado em 17 Maio 2017, 17h12

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a reclamar do tratamento que recebe da imprensa, nesta quarta-feira. “Vejam como me trataram ultimamente, especialmente os meios de comunicação. Nenhum político na história foi tratado pior ou mais injustamente”, disse Trump em um discurso perante os cadetes da Academia da Guarda Costeira dos Estados Unidos, em New London, no Estado de Connecticut.

No discurso, o republicano assegurou que faz o “correto” e que continuará a trabalhar em prol dos “homens e mulheres esquecidas” do país. Essa foi a primeira aparição pública do presidente desde que o jornal The New York Times revelou, na terça-feira, que o governante pediu ao então diretor do FBI, James Comey, que pusesse fim a uma investigação sobre as ligações com a Rússia do ex-assessor de Segurança Nacional Michael Flynn.

O presidente americano não fez referência a essa informação, mas utilizou sua batalha com os meios de comunicação como exemplo para “dar conselhos” aos recém-graduados da academia militar.

“Ao longo de sua vida, vão lhes acontecer coisas que vocês não merecem e que nem sempre são justas. Mas vocês têm que resistir e lutar, lutar, lutar”, afirmou Trump.

“Não podem deixar que os desanimem, não podem deixar que os críticos e os detratores se interponham entre seus sonhos. A adversidade os fará mais fortes, nunca se rendam e nunca deixem de fazer o que vocês sabem que é correto”, acrescentou.

Além disso, Trump voltou a declarar que conseguiu “fazer uma tremenda quantidade de coisas em um período muito curto” como presidente.

“E o povo entende o que estou fazendo, isso é o mais importante. Não me elegeram para servir aos meios de comunicação de Washington ou aos interesses especiais, me escolheram para servir os homens e mulheres esquecidas, e isso é o que estou fazendo”, completou.

A informação sobre a conversa entre Trump e Comey se somou a outros escândalos que abalaram a Casa Branca na  semana passada, como a demissão na terça-feira 9 do diretor do FBI e a revelação de que o governante compartilhou informação confidencial com o ministro de Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov.

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A Casa Branca não reagiu por enquanto à oferta feita hoje pelo presidente russo, Vladimir Putin, de entregar ao Congresso americano a transcrição do encontro que Trump e Lavrov tiveram na semana passada.

Nessa reunião, realizada na Casa Branca, Trump compartilhou com Lavrov informação confidencial, proporcionada, segundo vários meios de comunicação, por Israel, sobre um plano do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) para usar notebooks para cometer atentados contra aviões comerciais.

O presidente americano admitiu ontem no Twitter que compartilhou com a Rússia informação relativa ao terrorismo e assegurou que tem “o direito absoluto” de fazê-lo, enquanto a Casa Branca alegou que Trump não fez nada “inadequado” nem pôs em risco a segurança nacional.

(com EFE)

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