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Menina de 8 anos é detida com colete-bomba no Paquistão

Insurgentes teriam sequestrado criança para explodir em uma barreira policial

Por Da Redação
20 jun 2011, 19h11

A polícia paquistanesa informou, na noite desta segunda-feira, ter detido uma menina de oito anos que levava oito quilos de explosivos em um colete-bomba. De acordo com as autoridades, ela deveria cometer um atentado suicida contra uma barreira policial, em um distrito do noroeste do país, conhecido pela atuação de radicais islâmicos.

Os paquistaneses informaram que a criança foi detida a cinquenta metros de uma barreira policial no subúrbio de Taimargara, cidade localizada no distrito de Bas Dir, próxima da fronteira afegã. Foi nessa área que o exército paquistanês realizou uma ofensiva em 2009 para desalojar militantes do grupo radical Talibã. “Ela se comportou de forma estranha”, disse o chefe da polícia da região, Qazi Jamil-ur-Rehman. “A criança levava oito quilos de explosivos, um peso muito grande para sua idade. Não passava de uma estudante inocente amedrontada. Ela está conosco e vamos tentar encontrar sua família”, acrescentou.

O caso – Segundo a polícia, a menina foi sequestrada por militantes que a forçaram a usar o colete para atacar um posto de controle. Ela contou ter sido levada alguns dias atrás a Peshawar, principal cidade do noroeste do Paquistão, e depois conduzida a Bas Dir, perto da fronteira afegã. “Eles me disseram para apertar o botão quando estivesse perto dos policiais”, declarou a respeito de seus sequestradores, durante entrevista coletiva à imprensa local.

Histórico – A utilização de crianças e mulheres para a realização de ataques terroristas no Paquistão não é inédito. Em fevereiro deste ano, um garoto de 13 anos detonou a carga explosiva que levava na mochila, matando 31 cadetes que faziam um treinamento em uma base de recrutamento militar na cidade de Mardán. Meses antes, em 26 de dezembro do ano passado, uma mulher suicida vestindo uma burca matou 43 pessoas em um ponto de distribuição de alimentos das Nações Unidas em Khar, principal cidade do distrito tribal de Bajaur, na fronteira com o Afeganistão.

(Com Agência France-Presse)

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