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Luis Fonsi critica Maduro por uso político de “Despacito”

Cantor disse que sua música não deve ser usada para "manipular a vontade de um povo que está pedindo a gritos sua liberdade e um futuro melhor"

Por Da redação
24 jul 2017, 22h02

O cantor porto-riquenho Luis Fonsi e criticou nesta segunda-feira o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, por ter usado o sucesso “Despacito” para fazer propaganda da eleição da Assembleia Constituinte. “Minha música é para todos aqueles que queiram escutá-la e apreciá-la, não para usar como propaganda que tenta manipular a vontade de um povo que está pedindo a gritos sua liberdade e um futuro melhor”, afirmou Fonsi em uma mensagem publicada hoje em sua conta no Instagram.

A panamenha Erika Ender, co-autora da música, rejeitou o uso do hit pelo governo venezuelano, algo que a “indigna”, assim como o cantor Daddy Yankee, que faz dueto com Fonsi.

Fonsi disse que não foi consultado sobre o uso da canção e afirmou que deve “haver um limite” nas versões feitas da música, que bateu o recorde de maior número de reproduções em “streaming” da história. O cantor lamentou que a letra de “Despacito” tenha sido modificada com fins políticos, especialmente neste caso, quando a Venezuela está envolvida em uma “situação deplorável “.

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Em uma mensagem também em sua conta no Instagram, Daddy Yankee disse que Maduro tinha se apropriado “ilegalmente” da música em uma “piada” com o povo venezuelano. “Com esse nefasto plano de mercado, você só continuará colocando em evidência seu ideal fascista, que matou centenas de heróis e (causou) mais de 2 mil feridos”, escreveu o cantor porto-riquenho.

Por sua vez, Erika disse que a Venezuela é um país que lhe deu “verdadeiros irmãos de coração” e que está cheio de “gente guerreira, gente com vontade de ferro, gente boa, que não deixa de lutar pela liberdade de direitos e de expressão”.

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Os meios de comunicação divulgaram imagens do último programa dominical do presidente venezuelano, no qual foi apresentada a versão da música para o processo constituinte impulsionado pelo governo em meio a uma crise generalizada e protestos nas ruas que deixaram mais de 100 mortos desde abril.

No próximo 30 de julho, os venezuelanos estão convocados às urnas para escolher os mais de 500 membros de uma Assembleia Nacional Constituinte que redigirão uma nova Constituição e terão poderes para reordenar o Estado sem que ninguém possa se opor. A oposição venezuelana, que se negou a participar na consulta, promoveu para esta mesma semana uma série de atividades para tentar barrar os planos de Maduro.

(com EFE)

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