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Londres facilita residência de europeus por negociações com UE

Com negociações do Brexit travadas, Reino Unido propõe facilitar concessão de residência a europeus para obter simpatia da União Europeia

Por Da redação
Atualizado em 7 nov 2017, 17h57 - Publicado em 7 nov 2017, 17h00

Com as negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) travadas, o governo britânico anunciou nesta terça-feira que oferecerá “um período de carência” de dois anos após o Brexit aos cidadãos europeus residentes no país que decidirem solicitar a residência permanente.

O Ministério do Interior e o Ministério para o Brexit informaram em comunicado conjunto que estabeleceram uma série de “garantias adicionais” para os cidadãos da UE.

As medidas enviadas a Bruxelas são parte de um documento técnico com o qual Londres espera conquistar a simpatia de seus parceiros europeus para avançar nas negociações pendentes.

O documento afirma que os funcionários responsáveis por avaliar as solicitações de residência permanente de cidadãos europeus terão a flexibilidade necessária para assegurar que os pedidos não sejam rechaçados por “aspectos técnicos menores”. Segundo o comunicado do governo britânico, aqueles que tiverem a solicitação rejeitada poderão recorrer da decisão.

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“Deixamos claro que os cidadãos europeus que vivem no Reino Unido fazem uma enorme contribuição ao nosso país e queremos que fiquem”, assegura nessa nota a ministra de Interior, Amber Rudd.

Após cinco rodadas de negociações, os 27 membros restantes da UE ainda não deram sinal verde para uma segunda fase de conversas abordando a futura relação comercial entre Londres e o bloco.

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Bruxelas insiste que, antes da discussão de assuntos comerciais, são necessários “avanços suficientes” quanto aos direitos dos cidadãos europeus no Reino Unido, o futuro status da fronteira entre a República da Irlanda e a região britânica da Irlanda do Norte, assim como o acerto das contas devidas pelo Reino Unido ao restante do bloco após a saída do país.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, assegurou que espera acordar um período de transição de “dois anos” com a UE para que o Reino Unido mantenha seu acesso ao mercado único durante esse tempo.

O plano anunciado hoje facilita o pedido de residência permanente por europeus, diminuindo a burocracia e tornando boa parte do processo digital.

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(com EFE)

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