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Lindemberg é condenado a 102 anos de prisão pela morte de Eloá Pimentel

Por Da Redação
16 fev 2012, 19h21

São Paulo, 16 fev (EFE).- Lindemberg Alves, acusado de matar Eloá Pimentel na cidade de Santo André, no ABC Paulista, em outubro de 2008, foi condenado nesta quinta-feira a 102 anos de prisão, segundo veredicto da juíza Milena Dias.

O réu foi condenado a 98 anos e 10 meses de reclusão e também terá que pagar 1.320 dias-multa, com o que a sentença totaliza 102 anos, cinco meses e 25 dias de prisão.

Além de ser acusado pelo homicídio doloso de Eloá, Lindemberg também respondia por outros 11 crimes, entre eles a dupla tentativa de homicídio de Nayara Rodrigues e do sargento da Polícia Militar Atos Antonio Valeriano, cárcere privado e disparo de arma de fogo.

O júri era formado por sete pessoas – seis homens e uma mulher – que ouviram os depoimentos de 13 testemunhas e do réu durante a semana de julgamento.

Durante o quarto dia do julgamento, a advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, havia dito que seu cliente ainda é apaixonado por Eloá, de acordo com informações do site ‘G1’.

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‘Ele não é marginal ou um criminoso. Ele confessou que atirou em Eloá. Lindemberg é apaixonado por Eloá. Foi o grande e único amor da vida dele. Tanto é que ele não recebe visita íntima porque ele não quer ter outra mulher’, disse a advogada.

Segundo Ana Lúcia, Lindemberg não premeditou matar Eloá e pediu que ele fosse condenado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

‘Não vou pedir a absolvição dele. Ele errou, tomou as decisões erradas e deve pagar por isso, mas na medida do que ele efetivamente fez’, ponderou.

Por outro lado, a promotora Daniela Hashimoto disse que Lindemberg é ‘mentiroso, manipulador e dissimulado’. Durante sua apresentação, Daniela chegou a manipular o revólver calibre 32 usado pelo réu para manter Eloá refém, segundo relatos do jornal ‘O Estado de S. Paulo’.

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De acordo com o jornal, a promotora empurrou uma mesa e amarrou a mão de um jurado com um lenço para mostrar que Lindemberg poderia ficar o tempo todo com a arma em punho, em resposta aos comentários da defesa que era estranho ele amarrar os reféns e fazer outras coisas com a arma na mão, sem nunca soltar o objeto.

Eloá Pimentel, de 15 anos, foi rendida por Lindemberg no dia 13 de outubro de 2008 e mantida em cárcere privado, junto com mais três amigos – dois garotos soltos no mesmo dia e Nayara -, por mais de cem horas dentro do apartamento em que morava em Santo André.

Na noite do dia 17 de outubro daquele ano, a polícia invadiu o apartamento, alegando ter ouvido um tiro de dentro do imóvel. A acusação afirmou durante o julgamento que o rapaz atirou contra Eloá e Nayara, causando a morte da ex-namorada e ferindo a amiga na boca. EFE

rsd/rd

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