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‘Lambada Boys’, o esquadrão da morte das Filipinas

O grupo comandado pelo presidente filipino Rodrigo Duterte gostava de ver as pessoas se contorcendo, só que de dor

Por Luiza Queiroz
Atualizado em 17 set 2016, 12h46 - Publicado em 17 set 2016, 12h46

O ritmo paraense que fez sucesso Brasil afora na década de 1980 chegou até as Filipinas em forma de esquadrão da morte. O grupo que ficou conhecido como “Lambada Boys” e depois como Esquadrão da Morte de Davao (DDS – Davao Death Squad) começou a atuar em 1988. Segundo Edgar Matobato, um ex-membro do grupo de extermínio, o presidente filipino Rodrigo Duterte comandava o grupo e ordenou o assassinato de cerca de 1.000 criminosos ou rivais políticos.

Além de fazer sucesso nos bares e boates filipinos, a lambada tinha outras conotações no país. A primeira se referia aos movimentos que as vítimas dos capangas de Duterte faziam ao serem queimadas ou espancadas. O outro era uma forma de manifestação social. “Ao dançar o ritmo de movimentos sensuais, os filipinos testavam os limites da censura instaurada durante a ditadura de Ferdinand Marcos”, diz o historiador filipino Patricio Abinales, da Universidade do Hawaii-Manoa.

Marcos chegou ao poder em 1966 e governou o país por 20 anos. Durante o período, foi acusado de matar 3240 pessoas e de desviar 10 bilhões de dólares de cofres públicos para contas na Suíça. Marcos era conhecido pela corrupção em seu governo e pela coleção de sapatos de sua mulher, Imelda, que chegou a ter 3000 pares. Depois da “revolução do povo” em 1986, ela e o marido ficaram exilados nos Estados Unidos até a morte de Marcos em 1989. Atualmente, Imelda é deputada do Partido Nacionalista, seu filho é senador e sua filha, governadora provincial.


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