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Kadafi diz que não se renderá à Otan e convoca resistência

Nos EUA, Obama e Merkel afirmam que pressão contra ditador vai aumentar

Por Da Redação
7 jun 2011, 15h26

O ditador líbio Muamar Kadafi, afirmou nesta terça-feira que não se submeterá à pressão internacional, apesar dos intensos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país. Em uma mensagem de áudio, divulgada pela emissora estatal da Líbia, ele também convocou seu povo à resistência. Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama e a chanceler alemã, Angela Merkel, prometeram pressionar Kadafi até que ele deixe o poder.

“Apesar dos bombardeios, não nos submeteremos jamais”, declarou o Kadafi, no momento em que a Otan faz os mais violentos ataques sobre Trípoli desde o início das operações na Líbia. “Estou muito perto do local onde ocorrem os bombardeios, mas resistirei”, insistiu.

“Temos apenas uma escolha: ficar na nossa terra vivos ou mortos”, disse ele em um discurso exaltado, pedindo aos seus simpatizantes que se dirijam ao complexo de Bab al-Aziziya, atingido diversas vezes pelos ataques desta terça-feira. “Não tenham medo! avante, avante”, completou.

Pressão – Pelo menos 25 explosões foram ouvidas em Trípoli nesta terça. Ataques aéreos da Otan também atingiram uma base militar e o complexo residencial de Kadafi. Além das ações militares, as potências ocidentais também querem aumentar a pressão sobre o ditador no front diplomático.

O assunto foi discutido em encontro entre Obama e Merkel, que foi recebida na Casa Branca. “Eu e a chanceler fomos muito claros. Kadafi deve deixar o poder e prestar contas aos líbios, e a pressão se intensificará até que o faça”, declarou Obama.

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Agenda – Merkel, que viajou aos EUA com seu marido e com membros da delegação, chegou à sede do governo americano de limusine. Ela foi recepcionada por Obama e Michelle e recebeu as honras militares. Contudo, meios de comunicação alemães afirmam que por trás da pompa há uma tensão entre os dois países por causa da decisão Berlim em se abster da votação no Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia.

A Alemanha é membro não-permanente do órgão, que autorizou em 17 de março a ação militar para proteger os civis do país africano contra a onda violência comandada por Kadafi. Além das revoltas no mundo árabe, a pauta da reunião entre os dois líderes previa discussões sobre a crise da zona do euro, a economia mundial e assuntos bilaterais, segundo funcionários da delegação alemã.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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