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Irã luta pela justiça mundial, diz Ahmadinejad

Por Da Redação
10 jan 2012, 16h54

O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, em plena crise com o Ocidente por causa do programa nuclear do seu país, afirmou nesta terça-feira, na Nicarágua, que o Irã “luta por estabelecer a solidariedade e a justiça” no mundo.

O chefe de Estado iraniano, que faz um giro pela América Latina, iniciado na Venezuela, assistirá nesta terça-feira, na Nicarágua, à posse a um novo mandato presidencial do ex-guerrilheiro sandinista Daniel Ortega, e viajará na quarta-feira a Cuba, onde se reunirá com o presidente cubano, Raúl Castro.

“Estou muito contente por estar na terra da Revolução”, disse em farsi Ahmadinejad, que saudou também, por intermédio de um tradutor, seu “irmão revolucionário, (Daniel) Ortega”.

“Dou graças a Deus, todo-poderoso, porque estes dois povos (o nicaraguense e o iraniano), em pontos diferentes da Terra, estão em luta para estabelecer a solidariedade e a justiça”, disse.

O giro coincide com um novo recrudescimento da crise entre o Irã e as potências ocidentais.

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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou, nesta segunda-feira, que o Irã havia começado a enriquecer urânio na nova usina de Fordo (a sudoeste de Teerã), um fato que os Estados Unidos e a Alemanha tacharam como uma “escalada” e a Grã-Bretanha como “provocação”.

De Caracas, o presidente iraniano havia repudiado as suspeitas dos ocidentais de que seu programa nuclear vise a desenvolver a bomba atômica.

“Não sabem o que está ocorrendo. Todos sabem que isto é algo para se rir, para se ironizar”, disse Ahmadinejad.

Já o venezuelano Hugo Chávez expressou sua “solidaridade” com o Irã. “Sabemos que um dos objetivos que o império ianque tem na mira há muito tempo é o Irã. Assim, (expressamos) nossa solidariedade”, afirmou.

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O giro de Ahmadinejad, que viaja acompanhado de seu chanceler e dos ministros de Economia, Comércio e Energia, terminará na quinta-feira no Equador.

Frente a este périplo , Washington voltou a pedir na segunda-feira para que os quatro países façam “tudo o possível” para “lembrar” ao Irã de “que o caminho tomando em seu diálogo nuclear com a comunidade internacional é errado”.

Teerã tem sido alvo de novas sanções americanas por seu programa nuclear, enquanto a UE anunciou um princípio de acordo para decretar um embargo às importações de petróleo iraniano.

Em resposta, o Irã advertiu contra a presença militar dos Estados Unidos no Golfo Pérsico e ameaçou fechar o estreito de Ormuz, por onde passam 35% do transporte marítimo mundial de petróleo.

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