Neste sábado, a área atingida aumentou mais de 30%
Ao menos 28 pessoas já morreram em decorrência dos incêndios florestais que se espalham pela parte europeia da Rússia. Neste sábado, a área atingida aumentou mais de 30%. Cerca de 3.500 já haviam sido retiradas da região, onde ao menos 1.260 casas foram queimadas.
O fogo se alastra rapidamente devido às mais altas temperaturas já registradas desde que começou a se registrar o clima, há 130 anos. Entretanto, as autoridades locais afirmam que a situação está sob controle em Nizhny Novgorod, uma das regiões mais afetadas, a mais ou menos 500 quilômetros ao sul de Moscou.
A Rússia declarou estado de emergência em 14 de seus 83 distritos e 240.000 pessoas foram enviadas para a região para combater os incêndios, de acordo com a mídia e com autoridades locais. O presidente Dmitry Medvedev, enviou o Exército ajudar a combater as chamas.
Dimensão – Com mais de 120.000 hectares em chamas e centenas de focos de incêndio disseminados por milhares de quilômetros, a amplitude da catástrofe é tamanha que o governo decidiu, de acordo com o Ministério de Situações de Emergência, mobilizar quase 240.000 homens e 25.000 veículos, incluindo 226 aviões e helicópteros. “É uma verdadeira catástrofe natural que só acontece a cada 30 ou 40 anos”, considerou neste sábado Medvedev, ao receber o registro do ministro da Defesa Anatoli Serdiukov sobre os esforços dos militares.
Para os próximos dias, os serviços meteorológicos preveem seca e temperaturas de até 40°C em algumas regiões. Apesar das previsões desfavoráveis, os serviços de socorro adotam medidas preventivas e o uso da aviação permite “manter a situação sob controle”, ressaltou o ministério em comunicado.
(Com agências Reuters e France-Presse)