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Hong Kong escolhe primeira líder mulher, apoiada por Pequim

A maioria da cidade de 7,3 milhões de pessoas comandada pela China não tem poder de escolher seu líder, definido por um "comitê eleitoral"

Por Reuters 26 mar 2017, 13h10

A funcionária pública apoiada por Pequim Carrie Lam foi escolhida para ser a próxima líder de Hong Kong neste domingo, em meio à acusações de que Pequim está se intrometendo e negando ao centro financeiro um líder mais populista, talvez mais capaz de neutralizar a tensão política.

A maioria da cidade de 7,3 milhões de pessoas comandada pela China não tem poder de escolher seu líder, que é escolhido entre diversos candidatos por um “comitê eleitoral” de 1.200 pessoas recheado de figuras pró-Pequim e pró-establishment.

Lam, que se tornará a primeira chefe executiva mulher quando assumir o cargo em 1o de julho, recebeu 777 votos ante 365 de seu rival mais próximo, o ex-secretário financeiro John Tsang, cujas pesquisas mostram ser mais popular.

“Minha prioridade será curar a divisão e melhorar a frustração, unir nossa sociedade para seguir adiante”, disse ela em seu discurso de vitória.

Lam também se comprometeu a cumprir as promessas eleitorais, incluindo a introdução de um imposto sobre o lucro com duas faixas, a redução do imposto para estimular a pesquisa e o desenvolvimento, o combate ao alto custo da habitação com um aumento da oferta de terra e aumento dos gastos com educação.

Ela também prometeu defender o Estado de Direito e a liberdade de expressão como parte integrante da prosperidade subjacente.

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Algumas confrontos estouraram do lado de fora do centro de votação entre manifestantes e a polícia, que usou barricadas para manter os manifestantes afastados.

Os ativistas denunciaram a “interferência” de Pequim em meio a relatos generalizados de lobby de eleitores para apoiar Lam, em vez de Tsang.

Muitos, incluindo os democratas da oposição, temem que Lam se apegue às duras políticas de Leung Chun-ying, o incumbente pró-Pequim, que ordenou o uso de gás lacrimogêneo contra manifestantes pró-democracia em 2014 e que não foi visto defendendo a autonomia de Hong Kong e seus valores fundamentais.”

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(Com agência Reuters)

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