Um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo governo americano mostra que os trabalhadores hispânicos morrem mais que os de outros grupos étnicos dos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, uma em cada três mortes ocorre na indústria da construção. Entre os fatores listados que contribuem com as estatísticas estão as barreiras lingüísticas e a falta de treinamento e supervisão.
Os pesquisadores analisaram cerca de 11.000 mortes relacionadas ao trabalho ocorridas entre 1992 e 2006. Os dados foram retirados de laudos de morte, relatórios policiais e outras fontes. Em 2006, a taxa de mortalidade entre os trabalhadores hispânicos foi de cinco para cada 100.000. A taxa para brancos não-hispânicos, por sua vez, foi de quatro mortes por 100.000. Entre os negros, cai para 3,7. Os hispânicos representam cerca de 14% da população em idade ativa dos Estados Unidos.