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Hackers chineses conseguem invadir base de dados americana

Sistemas contém informações sobre funcionários do governo federal

Por Da Redação
10 jul 2014, 17h31

Hackers chineses conseguiram acessar arquivos do governo americano com informações pessoais de funcionários federais, afirma uma reportagem do New York Times publicada nesta quinta-feira. De acordo com o jornal, a invasão ocorreu em março e teve como alvo dezenas de milhares de servidores que solicitaram credenciais de segurança.

Os hackers vasculharam alguns bancos de dados do Escritório de Administração de Pessoal antes que as autoridades federais detectassem a invasão e bloqueassem a rede, segundo fontes do governo americano. Ao solicitar a credencial, o funcionário precisa fornecer informações sobre contatos no exterior, empregos anteriores e dados pessoais como o consumo de drogas, por exemplo.

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O caso vem à tona no momento em que o secretário de Estado americano John Kerry visita Pequim para um evento sobre diálogo econômico e estratégico. “O que ouvimos é que isso está relacionado a uma tentativa de invasão. Isso ainda está sendo investigado pelas autoridades dos EUA”, disse. “Até este momento não parece ter comprometido nenhum material sensível.”

Segundo um alto funcionário do governo foi possível comprovar que a invasão teve origem na China, mas não estava claro se os hackers trabalhavam para o governo chinês. O caso representa um novo atrito entre Washington e Pequim, depois que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu processos criminais contra cinco hackers que trabalham para o Exército da China, acusados de bisbilhotar empresas privadas americanas em busca de vantagem competitiva.

As fontes consultadas pelo NYT afirmam que o ataque à rede de pessoal é importante porque hackers sempre tentam, mas raramente conseguem invadir servidores do governo americano. Um dos últimos ataques admitidos pelo governo foi ao Departamento de Energia, no ano passado.

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Por outro lado, documentos divulgados pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden também apontaram que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos monitoraram as conversas de autoridades chinesas.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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