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Governo colombiano e ELN iniciam negociações de paz

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que a negociação de paz se iniciará uma vez estejam resolvidos "temas humanitários", entre eles o fim dos sequestros

Por Da Redação
30 mar 2016, 15h31

O governo colombiano e a guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN) anunciaram nesta quarta-feira em Caracas o início de um processo de paz. As partes decidiram “instalar uma mesa pública de negociações para abordar os pontos que são estabelecidos na agenda, com o objetivo de assinar um acordo final para terminar com o conflito armado e acordar transformações em busca de uma Colômbia em paz e equidade”, afirmou uma declaração lida pelos chefes das delegações: Frank Pearl, por parte do governo colombiano, e Antonio García, pela ELN.

“O anúncio do início das conversações de paz entre o governo da Colômbia e o ELN é a peça que faltava para completar o processo de paz que atualmente avança em Havana com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc)”, informa o comunicado. As negociações serão estabelecidas em Quito, no Equador, e as sessões de diálogo serão realizadas na Venezuela, Chile, Brasil e Cuba, que, junto com a Noruega, são observadores e promotores do diálogo entre Bogotá e a guerrilha. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que a negociação de paz se iniciará uma vez estejam resolvidos “temas humanitários”, entre eles o fim dos sequestros.

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Em junho de 2014 o governo e o ELN anunciaram que em janeiro deste ano iniciaram os “contatos exploratórios” para abrir uma negociação de paz e dois meses depois o presidente do Equador, Rafael Correa, revelou que seu país iria sediar as reuniões – decisão tomada em comum acordo entre as partes, que optaram em negociar em um país neutro, mas próximo da Colômbia.

O conflito colombiano começou como uma revolução camponesa na década de 1960 e, ao longo de mais de 50 anos, se desdobrou em guerrilhas de esquerda, paramilitares de direita, narcotraficantes e forças públicas. Os embates provocaram a morte de 260.000 pessoas, 6,6 milhões de deslocados e 45.000 desaparecidos.

(Da redação)

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