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Gary Johnson é o primeiro candidato oficial à presidência dos EUA

O representante do Partido Libertário foi anunciado no domingo como o indicado para concorrer à presidência

Por Da Redação
30 Maio 2016, 15h39

Nem Trump, nem Hillary: o primeiro candidato oficial à presidência dos Estados Unidos é o representante do Partido Libertário, Gary Johnson. O ex-governador do Novo México foi escolhido neste domingo com mais de 50% dos votos na convenção do partido, realizada em Orlando, na Flórida. Na disputa interna, Johnson bateu Austin Petersen, fundador da revista A República Libertária, e o dono da empresa de anti-vírus que leva seu nome, John McAfee.

Johnson já disputou a presidência americana nas eleições de 2012, quando concorreu contra Barack Obama e Mitt Romney. O representante libertário recebeu 1% dos votos, na primeira vez que o partido obteve mais de um milhão de votos. Neste pleito, ele aparece como uma alternativa para democratas desencantados com a elite representada por Hillary Clinton e para republicanos que não compactuam com o bilionário Donald Trump.

De acordo com uma pesquisa divulgada nesta semana pelo instituto Morning Consult, Johnson conta com 10% das intenções de voto. Se alcançar 15%, ele terá direito a participar dos debates presidenciais que, em geral, são realizados apenas entre os dois principais partidos.

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O passado político de Johnson passa pelo Partido Republicano, pelo qual disputou as primárias no ano de 2012 antes de mudar seu registro, devido ao pouco apoio recebido nas prévias. Seu colega de chapa, candidato à vice-presidência, é o também ex-republicano e antigo governador de Massachusetts, William Weld. Juntos, os dois somam mais de uma década de experiência de governo.

O Partido Libertário surgiu como uma dissidência do republicano em 1971 e defende um papel mínimo do governo federal na economia, além do respeito ao individualismo e à possibilidade de escolha em temas como aborto, direitos dos homossexuais e legalização da maconha. Por isso, mesmo com um histórico próximo à direita, o candidato também pode ganhar algum apoio entre os eleitores da esquerda por sua conduta moderada e mais aberta em assuntos polêmicos.

(Com EFE)

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