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Furacão Maria segue rota de destruição pelo Caribe

Ao todo, 18 mortes foram registradas até agora em Porto Rico, Dominica e Guadalupe

Por Da redação
21 set 2017, 22h12

O furacão Maria segue sua rota de destruição pelo Caribe. Com ventos de 185 km/h, o ciclone passou próximo à costa noroeste da Republica Dominicana nesta quinta-feira. Após devastar Porto Rico, as Ilhas Virgens americanasGuadalupe, e provocar a morte de 15 pessoas em Dominica, o furacão derrubou árvores e postes de eletricidade na República Dominicana, deixando cerca de 140.000 pessoas sem eletricidade e 1.200 casas danificadas.

Maria, que se mantém como um furacão de categoria 3 na escala Saffir-Simpson (de máximo 5), agora, segue rumo às Ilhas Turcas e Caicos e às Bahamas, de acordo com o Central Nacional de Furacões americano (NHC, na sigla em inglês).

Na República Dominicana também foram reportadas inundações, cheias dos rios e a derrubada de uma ponte. O governo local está em alerta máximo e 14.028 pessoas foram evacuadas de forma preventiva. Quatro aeroportos internacionais estão fechados e apenas opera o que serve a Santo Domingo, capital. No balneário turístico de Punta Cana, alguns trabalhadores recolhiam postes, placas e latas de lixo em meio à chuva, depois de terem se salvado do pior da tempestade. Cerca de 10.000 pessoas estão em abrigos em diferentes locais do país.

Em Porto Rico, grande parte da ilha foi devastada e segue inundada em decorrência da passagem do furacão na quarta-feira. As chuvas intensas persistem e quase a totalidade do território permanece sem luz. A previsão, segundo fontes oficiais, é que a eletricidade demore meses até ser restabelecida.

Além disso, as autoridades seguem registrando falhas em 80% dos sistemas de telecomunicação, mantendo angustiados milhares de porto-riquenhos dentro e fora da ilha pela falta de notícias. O governador Ricardo Rosselló informou nesta quinta-feira que prolongará o toque de recolher em toda a ilha, assim como a Lei Seca, que estarão em vigor até o próximo sábado.

O presidente americano Donald Trump disse nesta quinta-feira, em ato em Nova York, que visitará o território dos Estados Unidos, mas sem dar detalhes sobre quando pretende realizar a viagem. Rosselló anunciou uma fatalidade na ilha e descreveu o furacão como “o mais devastador em um século”. A pedido do mandatário, o território foi declarado por Trump como zona de desastre. Dessa forma, a ilha passa a receber assistência federal para complementar os esforços locais de recuperação nas áreas afetadas pelo furacão.

Estragos pelo Caribe

Nas Ilhas Virgens Americanas, o governador local, Kenneth E. Mapp, declarou nesta quinta-feira um toque de recolher de 24 horas nas quatro ilhas principais do arquipélago. Mapp pede à população para que não saia às ruas para não prejudicar as equipes de limpeza e distribuição de suprimentos.  O território também foi declarado por Trump como zona de desastre.

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O primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit, anunciou que pelo menos 15 pessoas morreram e 20 continuam desaparecidas em decorrência do Maria na última segunda-feira, quando o furacão atingiu a ilha com categoria 4. O mandatário, que teve sua moradia destruída pela tempestade, disse a uma emissora local ser um “milagre” que os números não estejam na casa das centenas.

Na pequena ilha de Guadalupe, parte do território francês no Caribe, duas pessoas morreram e duas seguem desaparecidas. As previsões dão conta de que Maria deve seguir rumo ao norte e poupar o território continental americano. Contudo, oficiais não descartam que a costa leste do país seja atingida ou afetada pelo fenômeno, com a probabilidade de fortes chuvas nas áreas litorâneas.

(com agências internacionais)

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