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Furacão Irma deixa 10 mortos em passagem pelo Caribe

A tempestade deve chegar à Flórida no domingo

Por Da redação
7 set 2017, 17h49

O furacão Irma atravessou a República Dominicana em direção ao Haiti nesta quinta-feira, após devastar uma série de ilhas caribenhas e matar dez pessoas na região. O número de vítimas fatais ainda pode crescer nos próximos dias.

A tempestade mais poderosa já registrada no Oceano Atlântico agora ruma para o Estado americano da Flórida, onde pode chegar no final de semana. Os meteorologistas, contudo, não sabem ao certo se o Irma irá tocar o solo no continente americano.

Com ventos de cerca de 290 km/h, a tempestade assolou várias ilhas pequenas no nordeste do Caribe, incluindo Barbuda, São Martinho e as Ilhas Virgens Britânicas, arrancando árvores, derrubando casas e provocando danos generalizados. Quatro pessoas morreram em São Martinho. “É um desastre enorme. Noventa e cinco porcento da ilha está destruída. Estou chocado”, disse Daniel Gibbs, presidente de um conselho local da ilha, à Rádio Caribe Internacional.

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A nação de Antígua e Barbuda também foi especialmente atingida. A ilha mais setentrional, Barbuda, que abriga cerca de 1.700 pessoas, foi “totalmente demolida”, com 90% de todas as habitações afetadas, disse o primeiro-ministro Gaston Browne.

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Porto Rico

O olho do furacão não atingiu diretamente Porto Rico, porém causou grandes danos ao território americano, com ventos rápidos e chuvas pesadas que deixaram quase 70% da população sem eletricidade, disse o governador Ricardo Rossello. Segundo Rossello, três pessoas morreram em casos relacionados com as más condições climáticas.

O país ainda aguarda a chegada de fortes chuvas, que podem provocar enchentes e outras situações de perigo. Segundo o governador, 1.093.643 locais como residências e estabelecimentos comerciais estão sem eletricidade, o que representa quase 70% dos clientes do serviço de energia. Além disso, 221.214 clientes do serviço de água (18% do total) tiveram o fornecimento cortado.

República Dominicana e Haiti

Atualmente, o olho do Irma se move no sentido oeste-noroeste da costa norte da República Dominicana, em direção ao norte do Haiti, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês). O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) advertiu que milhões de crianças podem estar em risco nos dois países, que compartilham a ilha da Hispaniola. O empobrecido Haiti tem sido particularmente vulnerável a furacões e fortes chuvas.

Antes da passagem do furacão, as autoridades dominicanas ordenaram a evacuação dos habitantes de cidades localizados ao longo da costa do norte do Atlântico, já que a tempestade rumava para o destino turístico de Porto Plata. “Há muito vento e chuva”, disse o procurador-geral-assistente de Porto Plata, Juan Carlos Castro Hernandez, à Reuters por telefone. “Acreditamos que as coisas irão piorar”.

Cuba começou a evacuar alguns dos 51.000 turistas que visitam a ilha, particularmente 36.000 pessoas hospedadas em resorts na costa norte, a maioria canadenses.

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Flórida

O Irma provavelmente atingirá a Flórida como uma tempestade de categoria 4 muito poderosa no domingo, com tempestades e inundações nas próximas 48 horas, de acordo com o NHC. A escassez de gás na área de Miami-Fort Lauderdale piorou na quinta-feira, com vendas até cinco vezes acima do normal.

O governador da Flórida, Rick Scott, disse que não estava claro se o furacão atingiria a costa leste ou oeste do Estado, mas recomendou os residentes a ficarem atentos com as ondas provocadas por ventos poderosos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está monitorando o progresso do Irma e aprovou decretos de emergências no Estado, em Porto Rico e nas Ilhas Virgens Americanas, mobilizando recursos federais de assistência a desastres.

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Scott informou que a administração local está buscando soluções para que os postos de gasolina não fiquem sem combustível, por causa da procura de usuários que buscam se abastecer antes da chegada do furacão. O governador disse que esteve em contato com varejistas e companhias petrolíferas para levar gasolina o mais rápido possível aos postos que já estão desabastecidos, e pediu aos motoristas para não monopolizar muito combustível.

Carros da polícia escoltaram caminhões-tanque desde o porto, para que possam chegar o mais rápido possível aos distribuidores. No porto de Tampa (costa leste da península) já foram descarregados 300.000 barris destinados especificamente a áreas de evacuação.

 

(Arte/VEJA)
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