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França é palco de manifestações às vésperas da eleição

Os sindicatos de trabalhadores não se uniram contra Marine Le Pen, como fizeram em 2002 para barrar a candidatura de Jean Marie, pai de Marine

Por Da redação
Atualizado em 3 Maio 2017, 15h22 - Publicado em 1 Maio 2017, 11h40

A seis dias do segundo turno das eleições presidenciais na França, o centrista Emmanuel Macron e sua rival da direita nacionalista, Marine Le Pen, fizeram comícios em um feriado marcado por manifestações contra os dois candidatos. A polícia entrou em confronto com manifestantes e três policiais ficaram feridos.

Em discurso, Marine Le Pen convocou os franceses a “bloquear as finanças, a arrogância, o rei dinheiro”, acusando seu rival de ser “o candidato do sistema” por ter trabalhado no setor bancário e como ministro do presidente socialista François Hollande.

Antes desse comício, autoridades de seu partido, a Frente Nacional, depositaram flores ao pé de uma estátua de Joana d’Arc em Paris, homenageada por “seu amor à nação” em cada 1º de maio pela legenda.

Enquanto isso, Emmanuel Macron inaugurava uma placa em memória de um jovem marroquino assassinado em Paris por militantes próximos à ultradireita em 1995 à margem de uma concentração política de Jean-Marie Le Pen, pai da candidata da extrema direita e que fundou a Frente Nacional em 1972.

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Sindicatos e eleitores divididos

A margem de diferença entre os dois candidatos diminui. As pesquisas apontam que Macron tem 59% das intenções de voto, contra 41% para Le Pen.

Por todo o país, várias dezenas de milhares de pessoas se manifestaram contra Marine Le Pen, mas também contra o liberalismo de Emmanuel Macron.

Os sindicatos também estão divididos: de um lado, a CFDT e Unsa, ligados ao patronato, defendem o voto pró-Macron e anti-Le Pen, e manifestam-se para “rejeitar a visão reacionária da Frente Nacional e suas ideias contra a imigração e a Europa”. Outras três organizações de esquerda (CGT, Solidários e FSU), pedem uma “barreira” contra Le Pen, mas sem formalizar o pleito pelo voto em Macron.

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A união sindical que se formou em 2002 contra o pai da candidata da Frente Nacional, o ultradireitista Jean-Marie Le Pen, no segundo turno, não se repetiu desta vez. No dia 1º de maio de 2002, 1,3 milhão de pessoas saíram às ruas de Paris e de toda a França, convocadas pelos sindicatos, para “bloquear com o voto Jean-Marie Le Pen” que, com 18% dos votos, foi vencido por Jacques Chirac.

(Com AFP)

 

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