Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

França bombardeia posições do Estado Islâmico na Síria pela segunda vez

Ataques foram em Raqqa, no centro do país. No norte, os jihadistas avançam em Aleppo uma semana depois de ataques russos atingirem rebeldes que lutam contra Assad e o EI

Por Da Redação
9 out 2015, 08h19

A força aérea da França bombardeou na noite de quinta-feira, pela segunda vez, posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na região central da Síria, anunciou nesta sexta o ministro da Defesa do país, Jean-Yves Le Drian. O ministro afirmou à emissora Europe 1 que seu país interveio novamente porque sabe que existem na Síria, concretamente nos arredores de Raqqa, “centros de combatentes estrangeiros cuja missão é vir a França e Europa para cometer atentados”.

Aviões-caça Rafale lançaram bombas sobre esse campo de treinamento e “atingiram os alvos”, acrescentou Le Drian, que parabenizou os pilotos franceses por uma operação que, segundo ele, “não é a primeira, nem será a última”. Após 20 dias de reconhecimento aéreo do terreno, o exército francês deu início aos primeiros bombardeios no dia 27 de setembro com o argumento de que a organização jihadista representa uma ameaça direta para sua segurança nacional.

Leia também

Mísseis russos direcionados a alvos na Síria caem no Irã

Obama: campanha da Rússia está ‘somente fortalecendo’ o EI

Continua após a publicidade

Otan condena ações ‘preocupantes’ da Rússia na Síria

Para Otan, invasão russa do espaço aéreo turco foi intencional

Desde o momento em que se mostrou disposto a participar dos bombardeios na Síria, o governo francês insistiu no princípio da “legítima defesa”, ao justificar o combate direto ao Estado Islâmico. O presidente François Hollande já tinha alertado no final de setembro que novas incursões poderiam ocorrer caso necessário e sempre com o mesmo fim: “identificar alvos onde sabemos que o grupo terrorista EI pode ameaçar a segurança” da França.

Avanço em Aleppo – O grupo terrorista EI obteve seu maior avanço em meses na província de Aleppo, no norte da Síria, onde está a apenas “poucos quilômetros de sua capital”, informou nesta sexta o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdul Rahman. Os jihadistas tomaram nos últimos dias o controle das localidades de Fafin, Tel Farah, Tel Suis, Al Maarat, Kafr Qars e a região de Hara, controladas por facções rebeldes que lutam para derrubar o ditador Bashar Assad.

Continua após a publicidade

Este progresso foi conseguido porque as facções rebeldes sírias, “são mais fracas e não dispõem de muitos meios”, disse Abdul Rahman por telefone. O avanço do grupo terrorista acontece uma semana depois do início da intervenção russa no conflito sírio em apoio ao regime de Assad. De acordo com os Estados Unidos e com a Otan, grande parte dos ataques russos foram dirigidos contra posições dos grupos rebeldes que tentam derrubar a ditadura e também combatem os jihadistas.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.