Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Forte terremoto provoca 65 mortes na Nova Zelândia

Christchurch, 2ª principal cidade do país, virou 'zona de desastre', afirma o primeiro-ministro do país. Tremor foi de 6,3 graus - e há 200 desaparecidos

Por Da Redação
22 fev 2011, 07h24

A maior parte de Christchurch está sem eletricidade e comunicação por causa das avarias registradas nos sistemas de telefonia fixa e móvel

Pelo menos 65 pessoas morreram em Christchurch, a segunda principal cidade da Nova Zelândia, em decorrência de um forte terremoto, de 6,3 graus na escala Richter, nesta terça-feira. De acordo com o primeiro-ministro do país, John Key, “Christchurch é uma zona de desastre total”. Na avaliação do premiê, que desembarcou na cidade para acompanhar o resgate e assistência aos desabrigados, este é “um dos dias mais negros da história do país”. Há cerca de 200 soterrados.

O tremor aconteceu pouco depois do meio-dia (no horário local), a cinco quilômetros do centro da cidade e a quatro quilômetros de profundidade, e foi seguido de uma réplica de 4,5 graus, 15 minutos mais tarde, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. De acordo com o diretor da Defesa Civil, John Hamilton, é provável que o número de mortos aumente nas próximas horas à medida que avancem os trabalhos das equipes de resgate nos edifícios danificados pelo tremor.

Continua após a publicidade

O prefeito da cidade, Bob Parker, foi quem divulgou a estimativa de que ainda há 200 pessoas presas sob os escombros. O forte tremor causou o desprendimento de 30 milhões de toneladas de gelo da geleira de Tasman, na encosta do Monte Cook e na região central da Ilha do Sul, informaram os cientistas do país. As autoridades montaram centros de auxílio às vítimas em pelo menos seis escolas da cidade. Cerca de mil policiais e soldados estão a postos para evitar saques.

Infográfico: saiba como são formados os tremores de terra e outros fenômenos

A maior parte de Christchurch está sem eletricidade e comunicação por causa das avarias registradas nos sistemas de telefonia fixa e móvel. Pelo menos um corpo foi retirado de um edifício de escritórios de quatro andares da companhia Pyne Gould, situado em pleno centro da cidade, onde os bombeiros trabalham para resgatar cerca de 30 pessoas presas nos escombros. “Muitos hotéis desmoronaram e sabemos que há gente presa lá”, disse o ministro da Defesa Civil, John Carter.

Continua após a publicidade

Emergência – Em algumas ruas de Chistchurch, cidade com população de 400.000 pessoas, o tremor abriu crateras de até um metro de profundidade. Foi declarado estado de emergência na cidade e a Polícia e o Exército montaram um cordão de segurança ao redor da zona mais afetada. As autoridades também fecharam o aeroporto de Christchurch, onde o tremor afetou a rede de telefonia. Mais de 20 estudantes japoneses estão presos nos escombros de uma escola, disse a TV japonesa NHK.

Os tremores de terra tornaram-se relativamente frequentes nos últimos meses na Nova Zelândia, região sob grande risco de terremotos. Em setembro do ano passado, um abalo de 7,2 graus atingiu Christchurch, deixando dezenas de feridos e provocando grandes danos em infraestruturas públicas e edifícios no sul do país. Desde então, esta parte do país, no sul do território, sofreu outros tremores. O último deles foi de 4,9 graus na escala Richter e aconteceu logo depois do Natal.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.