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FBI descobre mais 14.900 e-mails não divulgados por Hillary

As mensagens devem ser publicadas pelo Departamento de Estado antes das eleições presidenciais de 8 de novembro

Por Da redação
Atualizado em 22 ago 2016, 19h31 - Publicado em 22 ago 2016, 17h59

O FBI (a Polícia Federal dos Estados Unidos) descobriu mais 14.900 e-mails da candidata à Casa Branca Hillary Clinton, que não foram entregues às autoridades por seus advogados. A democrata está sendo investigada pelo uso indevido de um servidor privado de mensagens quando atuava como secretária de Estado da gestão de Barack Obama, entre 2009 e 2013.

Os novos e-mails são uma adição significativa às 30.000 mensagens que os advogados de Clinton entregaram ao FBI em 2014. De acordo com o jornal Washington Post, as mensagens já estão sendo revisadas pelo Departamento de Estado, que precisa definir quais informações são relacionadas a questões de trabalho para poder divulgar os documentos.

O processo de avaliação dos e-mails deve terminar nos próximos meses, segundo uma determinação do juiz federal James E. Boasberg, para que sejam levados a público antes das eleições presidenciais de 8 de novembro. O conteúdo da nova leva pode voltar a prejudicar a campanha de Hillary na disputa contra o magnata Donald Trump, já que o caso é a principal arma republicana contra Clinton.

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Em resposta à descoberta do FBI, um porta-voz da campanha democrata, Brian Fallon, declarou que o partido apoia a divulgação das novas mensagens.  “Não temos certeza sobre quais materiais adicionais o Departamento de Justiça pode ter localizado, mas se o Departamento de Estado determinar que qualquer um deles é relacionado a trabalho, então obviamente devem se tornar públicos”, afirmou em comunicado.

Em julho, o FBI determinou que Hillary não deveria ser indiciada judicialmente pelo uso indevido de seu servidor de e-mail, uma decisão acatada pela procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch. Na ocasião, James Comey, diretor do FBI, afirmou que a candidata foi “extremamente descuidada”, mas que acreditava que os e-mails não foram “intencionalmente excluídos” por Clinton. Ainda assim, o episódio causou desconfiança do eleitorado e manchou a imagem de Hillary na corrida à Presidência.

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