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Farc e governo colombiano assinam acordo de paz histórico hoje

A assinatura do Acordo Final de Paz colocará fim a um conflito sangrento de 52 anos de duração na Colômbia

Por Da redação
Atualizado em 26 set 2016, 08h20 - Publicado em 26 set 2016, 08h19

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano irão assinar nesta segunda-feira o acordo de paz firmado em agosto, em Cuba, após quatro anos de negociações. O documento deve ser ratificado em Cartagena pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, o Timochenko.

O Acordo Final de Paz foi aprovado por unanimidade durante a 10ª Conferência Nacional das Farc, realizada pela última vez de forma ilegal. “Informamos que os guerrilheiros-delegados deram respaldo unânime ao acordo de paz. A guerra acabou. Viva a Colômbia, viva a paz “, disse Luciano Marín Arango, também chamado de Iván Márquez, líder da negociação com o governo.

Por volta das 17h de hoje, no horário local (19h em Brasília), o acordo de paz entre as Farc e a Colômbia colocará fim a um conflito de 52 anos, considerado um dos mais antigos e sangrentos da América do Sul. Um plebiscito marcado para o dia 2 de outubro ainda irá consultar os colombianos sobre o acordo, mas pesquisas indicam que a medida passará com facilidade.

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As Farc, que começaram com um grupo de guerrilha camponês, se tornaram um agente importante no tráfico de cocaína e chegaram a ter mais de 20.000 combatentes. Em até 180 dias, os quase 15.000 restantes deverão entregar suas armas à Organização das Nações Unidas (ONU), em um passo importante pela paz na Colômbia. Como parte do acerto com o governo, as Farc já estão organizando diretrizes para se converterem em um partido político legal.

Cerimônia

A cerimônia de assinatura do acordo em Cartagena terá a presença de mais de 2.500 convidados, entre eles o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. De acordo com o jornal local El Tiempo, pelo menos 15 chefes de Estado da América Latina irão comparecer ao evento, como Raúl Castro, de Cuba, que foi o país anfitrião das negociações. O presidente do Brasil, Michel Temer, alegou que não poderá ir à Colômbia por problemas na agenda e será representado pelo Ministro das Relações Exteriores, José Serra.

(Com Agência Brasil)

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