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Roma pode sofrer racionamento de água nos próximos dias

Falta de chuvas já afeta 2,9 milhões de moradores da capital italiana

Por Da Redação Atualizado em 23 jul 2017, 08h36 - Publicado em 23 jul 2017, 08h23

A empresa que administra a água em Roma, a ACEA, marcou uma reunião de emergência para estudar um programa de racionamento no fornecimento na capital italiana. A medida é tomada após as autoridades regionais italianas suspenderem a captação de água no lago de Bracciano perante a preocupante seca.

A possibilidade de cortes de água em Roma durante várias horas a partir do próximo dia 29 de julho, uma medida que afetaria 1,5 milhão de moradias e 2,9 milhões de residentes, foi publicada hoje pelas imprensa italiana.

A ACEA explicou que a medida será necessária se for confirmada a ordem do governante da região do Lazio, Nicola Zingaretti, de proibir a captação do lago de Bracciano, principal recurso hídrico da capital, perante uma possível “catástrofe meio ambiental” por causa da preocupante queda do nível da água.

A sociedade de distribuição da água criticou duramente a medida de fechar a captação do lago, que será executada a partir do dia 28 de julho se não melhorar a situação, ao considerar que se trata de um ato “anômalo e ilegal, mas sobretudo inútil para a proteção” de Bracciano.

A seca que em Roma se deve ao forte calor dos últimos meses e à falta de chuvas, pois nos primeiros seis meses de 2017 só caíram na capital 157 milímetros de água, distribuída em 26 dias.

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A prefeita, Virgínia Raggi, fez um apelo para que a ACEA e a região encontrem uma rápida solução que garanta o abastecimento dos cidadãos e, sobretudo, a todos os hospitais e aos bombeiros.

Raggi lembrou a medida adotada pela Câmara municipal no começo do mês, duramente criticada, de fechar por turnos os característicos “nasoni”, as fontes públicas que emanam água continuamente pelas ruas da capital devido à seca.

O ministro de Meio ambiente, Gianluca Galletti, confirmou ontem que a situação em Roma “é crítica” e que se poderia permitir à região pedir o “estado de emergência” para ativar os procedimentos de ajudas sobretudo ao setor agrícola.

(Com agência EFE)

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