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Exército iraquiano proclama vitória sobre o EI em Mossul

O primeiro-ministro iraquiano chegou neste domingo à cidade e parabenizou as Forças Armadas pela ação contra os terroristas

Por Da redação
Atualizado em 9 jul 2017, 11h52 - Publicado em 9 jul 2017, 11h45

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, chegou neste domingo a Mossul e parabenizou as Forças Armadas pela “grande vitória conquistada” sobre o Estado Islâmico após quase nove meses de guerra urbana. O grupo terrorista comandava a terceira maior cidade do Iraque havia três anos.

A batalha deixou grandes partes de Mossul em ruínas, matou milhares de civis e desalojou quase 1 milhão de pessoas. O Estado Islâmico, entretanto, ainda controla territórios no Iraque e deve voltar a táticas insurgentes mais convencionais como bombardeios no momento em que seu auto-proclamado califado é desmantelado.

“O comandante das Forças Armadas (primeiro-ministro) Haider al-Abadi chegou na cidade liberta de Mosul e parabenizou os combatentes heroicos e o povo iraquiano pela grande vitória”, disse seu gabinete em comunicado.

Os corpos de militantes mortos estão estirados nas estreitas ruas da Cidade Velha de Mossul, onde o Estado Islâmico organizou a última posição contra as forças iraquianas apoiadas pela coalizão liderada pelos Estados Unidos.

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O grupo jihadista jurou “lutar até a morte” em Mossul, mas o porta-voz do Exército iraquiano, general-brigadeiro Yahya Rasool, disse à TV estatal que 30 militantes haviam sido mortos tentando escapar nadando o Rio Tigre, que divide a cidade.

Encurralados em uma área cada vez menor, os militantes recorreram à estratégia de enviar mulheres-bomba entre os milhares de civis que estão saindo do campo de batalhas feridos, mal-nutridos e temerosos. A batalha também provocou grandes perdas nas forças de segurança do Iraque.

O governo iraquiano não revela números de mortos, mas um pedido de financiamento do Departamento de Defesa dos EUA afirmou que o Serviço de Contra-Terrorismo de elite, que liderou a luta em Mosul, sofreu 40% de perdas. O Departamento de Defesa pediu 1,269 bilhão de dólares em fundos do orçamento americano para 2018 para continuar apoiando forças iraquianas.

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As Nações Unidas previram que custará mais de 1 bilhão de dólares para reparar a infraestrutura básica em Mossul. Em algumas das áreas mais afetadas, quase nenhum prédio parece ter escapado ao dano e a densa construção de Mossul significa que a extensão da devastação pode ter sido subestimada, disseram autoridades da ONU.

Membros da Divisão Especial de Emergência iraquiana comemoram na Cidade Velha de Mosul, Iraque (Alaa Al-Marjani/Reuters)

(com Reuters)

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