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Ex-namorada “fuzilada” de Kim Jong-un reaparece na TV norte-coreana

Em agosto, jornais da Coreia do Sul e do Japão haviam divulgado que a cantora e onze membros de três conjuntos musicais do país haviam sido executados

Por Da Redação
19 Maio 2014, 20h54

A cantora Hyon Song-wol, ex-namorada do ditador norte-coreano Kim Jong-un, apareceu em um programa de TV da Coreia do Norte na última sexta-feira. Em agosto, jornais da Coreia do Sul e do Japão haviam divulgado que a cantora e onze membros de três conjuntos musicais do país haviam sido executados por pelotões de fuzilamento. Mas a julgar pelas imagens da TV estatal do país, Hyon passa bem – e continua uma admiradora do ditador.

Em um comício para uma plateia de artistas de Pyongyang, ela agradeceu a Kim pelo apoio dado a sua banda, a Moranbong, um grupo formado por mulheres. “A Moranbong só existe por causa da confiança celestial e a atenção calorosa do marechal”, disse a cantora, que é a voz de “sucessos” da música norte-coreana – a única permitida no país -, como “Somos as tropas do Partido” e “Eu amo Pyongyang”.

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À época dos rumores sobre a morte da cantora, a imprensa asiática afirmou que Hyon – que teria namorado Kim há cerca de dez anos – e seus colegas haviam sido executados sob a acusação de gravar e vender material pornográfico, e suas famílias, enviadas para campos de trabalhos forçados. O sumiço da cantora nos meses seguintes pareceu confirmar os rumores. De acordo com The New York Times, o diretor da Agência de Inteligência da Coreia do Sul também ajudou a difundir essa versão para o desaparecimento da cantora ao afirmar que estava a par de que execuções haviam acontecido no país vizinho. Em setembro, o governo norte-coreano chamou os rumores de “uma provocação odiosa e imperdoável que tinha como objetivo manchar a dignidade do líder supremo” do país.

Por causa do seu isolamento e da inexistência de imprensa livre, a Coreia do Norte é um terreno fértil para a boataria. No ano passado, quando Kim mandou executar um tio (esta sim uma execução confirmada pelo governo comunista), vários veículos internacionais publicaram que o parente caído em desgraça havia sido devorado por cães. “Leva algum tempo até que alguma história sobre a Coreia do Norte se mostre verdadeira ou falsa”, afirmou Lee Won-sup, professor de jornalismo da Universidade Gachon, ao jornal NYT.

Desabamento – No domingo, a Coreia do Norte emitiu um pedido de desculpas para familiares de vítimas do desabamento de um edifício em Pyongyang. O acidente ocorreu na semana passada, segundo a agência oficial de notícias, KCNA, que não forneceu detalhes do episódio. Fotografias divulgadas pela mesma agência no fim de semana mostraram um oficial norte-coreano falando para um grupo de pessoas durante o pedido de desculpas. Várias mostraram lágrimas no rosto.

Reuters/KCNA

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Kim brinca com alguns pequenos norte-coreanos durante visita a um hospital infantil
Kim brinca com alguns pequenos norte-coreanos durante visita a um hospital infantil (VEJA)

Kim brinca com crianças norte-coreanas durante visita a um hospital infantil

Um funcionário do ministério da unificação da Coreia do Sul confirmou no sábado que um edifício de 23 andares que estava em construção desabou em Pyongyang na terça-feira, embora ele não tenha dito de onde obteve a informação. O mesmo funcionário, que pediu para não ser identificado, também disse que o prédio abrigava 92 famílias, e que é comum os norte-coreanos se mudarem para novos edifícios antes da conclusão da obra.

Nesta segunda-feira, a agência estatal norte-coreana tratou de divulgar fotos mais alegres em seu site. Uma longa sequência mostrou o ditador norte-coreano rodeado de crianças durante a visita a um hospital infantil da capital. Sorridente, Kim foi flagrado de jaleco branco segurando bebês.

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