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EUA têm evidências de que governo russo alimenta WikiLeaks

Segundo oficiais próximos às investigações, Moscou está envolvida no fornecimento dos e-mails roubados do Partido Democrata

Por Da redação
14 out 2016, 10h21

A possibilidade de uma tentativa de interferência russa nas eleições presidenciais dos Estados Unidos tem ganhado forças nos bastidores das agências de segurança do país. De acordo com oficiais americanos próximos da investigação, há evidências crescentes de que o governo da Rússia está envolvido na divulgação de e-mails de membros do Partido Democrata pelo site WikiLeaks.

Segundo com um dos oficiais, que preferiu não se identificar à rede CNN, os métodos usados na divulgação dos e-mails “sugerem que Moscou está, pelo menos, fornecendo as informações” ao WikiLeaks ou pode ser “diretamente responsável pelos vazamentos”. Nas últimas semanas, o site vem publicando milhares de mensagens da conta de John Podesta, chefe de campanha da candidata Hillary Clinton. O grau da conexão entre o governo russo e o WikiLeaks segue sob investigação, afirmaram as fontes.

Tanto Julian Assange, fundador do site, quanto Vladimir Putin, presidente russo, negaram que exista qualquer cooperação entre o WikiLeaks e o governo. Na quarta-feira, Putin ridicularizou a ideia de que o país tenha intenção de influenciar às eleições americanas com ciberataques, chamando as acusações de “histeria”.

A teoria tratada como absurda pelos russos tem sido defendida pela Casa Branca e pela campanha de Hillary Clinton. “O tipo de vazamento que temos visto, incluindo no WikiLeaks, de e-mails roubados de pessoas que representam um papel importante em nosso processo político é consistente com esforços conduzidos pela Rússia”, disse o porta-voz da Presidência, John Earnest, na quarta-feira.

Podesta, cujas mensagens estão sendo expostas no WikiLeaks, também culpou o governo de Putin. “Está claro que a invasão ilegal da minha conta pessoal de e-mails foi, assim como outros vazamentos relacionados às eleições, um trabalho do governo russo”, escreveu o democrata em comunicado. “Esse nível de intromissão por uma potência estrangeira só pode estar destinado a impulsionar Donald Trump e deveria dar calafrios a todos os americanos, independentemente de partidos políticos”, afirmou.

Durante um comício no início da semana em Ocala, Florida, Donald Trump voltou a duvidar dos democratas acerca da teoria de uma invasão russa aos servidores do partido, com o objetivo de ajudar o republicano. “Se qualquer coisa dá errado eles culpam a Rússia”, afirmou. “Dizem que Donald Trump é amigo de Putin. Eu não conheço o Putin, gente. O que eu tenho a ver com o Putin?”, questionou o magnata.

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