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EUA acusam Venezuela de ignorar voz do povo

'Os EUA estão preocupados pelo anúncio de que o processo de reverendo revogatório não poderá ser completado até 2017', informou o governo americano

Por Da redação
Atualizado em 23 set 2016, 08h12 - Publicado em 23 set 2016, 08h11

Os Estados Unidos afirmaram nesta quinta-feira que o anúncio que o referendo revogatório do mandato do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não acontecerá este ano impede que o povo decida sobre o futuro de seu país, e pediram que o governo escute “as vozes de seus cidadãos”.

“Os Estados Unidos estão preocupados pelo anúncio de do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela de que seu processo de reverendo revogatório não poderá ser completado até 2017”, disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, John Kirby, em comunicado emitido em Nova York. “Esta decisão, somada às contínuas restrições aos veículos de comunicação e outras ações para debilitar a autoridade da Assembleia Nacional, priva os cidadãos venezuelanos da oportunidade de dar forma ao rumo de seu país”, acrescentou.

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Segundo o porta-voz, há “um pacote de ações que reforçam as preocupações” dos EUA “sobre a imparcialidade do processo” do CNE para tramitar a solicitação da oposição venezuelana para um referendo revogatório.

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Nesse “pacote”, os EUA incluem “os atrasos não explicados do CNE para anunciar as datas da nova fase do processo, suas decisões de estabelecer um número muito limitado de situações para a coleta de assinaturas de 26 a 28 de outubro, a distribuição dessas situações de maneira partidária e a imposição de um requisito irregular que varia estado por estado para essas assinaturas”.

Novas eleições — A oposição venezuelana insistiu que o referendo revogatório deveria acontecer antes de 10 de janeiro de 2017, quando se inicia o quarto ano do mandato de Maduro, porque, caso contrário, se este perder a consulta, não se convocariam novas eleições, mas seu vice-presidente o substituiria.

(Com agência EFE)

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