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Erro do Pentágono permitiu que atirador do Texas comprasse armas

Força Aérea americana não inseriu na base de dados nacional as informações sobre o histórico de violência doméstica de Devin P. Kelley

Por Da Redação
7 nov 2017, 11h52

Um dia após o ataque que matou 26 pessoas em uma Igreja do Texas, o Pentágono admitiu que houve falha ao não inserir os casos de de violência doméstica do atirador, Devin P. Kelley, na base de dados federal. As informações são utilizadas por vendedores legais de armas para consultar o histórico criminal dos compradores. Nos Estados Unidos, condenados por violência doméstica não podem obter armas de fogo.

Kelley foi acusado em 2012 por bater em sua então esposa e em seu enteado – ele chegou a provocar traumatismo craniano na criança – enquanto ainda era membro da Força Aérea americana, segundo informou o jornal New York Times. Em 2014, ele foi sentenciado há um ano de prisão e expulso das forças armadas.

A violência doméstica, porém, não foi inserida no Centro Nacional de Informações Criminais (NCIC, na siga em inglês). Um atacadista de artigos esportivos informou que o Kelley passou na verificação de antecedentes quando comprou uma arma em 2016 e uma segunda arma de fogo neste ano. A informação teria impedido que o atirador obtivesse as armas legalmente. Ainda não se sabe se essas armas foram as mesmas utilizadas no massacre.

Em comunicado, a Força Aérea americana reconheceu o erro. “As informações iniciais indicam que os crimes de violência doméstica de Kelley não foram incluídos na base de dados do Centro Nacional de Informação Criminal do FBI”, disse em comunicado a porta-voz Ann Stefanek.

O Pentágono anunciou a abertura de uma investigação sobre o fato e “a revisão de políticas e procedimentos para garantir que dados de outros casos sejam introduzidos corretamente”.

Violência sexual

Autoridades do Condado de Comal, que inclui a cidade natal do atirador, New Braunfels, também expuseram registros de uma investigação envolvendo Kelley por violência sexual e estupro em 2013. A investigação terminou sem condenação.

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O governador texano, Greg Abbot informou à rede americana CNN que Kelley teve um pedido para transportar armas de fogo até o Texas negado. As autoridades não detalharam o motivo para a rejeição, entretanto, a ausência de licença para transporte de armas não impede a compra no próprio estado.

Massacre

No último domingo, Kelley matou 26 pessoas e feriu outras 20 durante no culto de uma igreja batista em Sutherland Springs, uma pequena comunidade rural no centro do Texas. Depois, ele se matou. As autoridades confirmaram que ele executou o massacre usando um rifle e vestindo um colete à prova de balas.

Vinte outras pessoas ficaram feridas, 10 das quais continuavam em estado grave na noite de segunda-feira, segundo autoridades.

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(com agências internacionais)

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