Equipes resgatam 15 corpos de avião russo que caiu no Mar Negro
Acidente aconteceu no último domingo e matou as 92 pessoas que estavam a bordo
Por Da redação
28 dez 2016, 11h00
As equipes de resgate recuperaram, nesta quarta-feira, quinze corpos e 239 fragmentos na área do Mar Negro, onde caiu um avião militar russo Tupolev-154 no último domingo, segundo o Ministério da Defesa da Rússia. O acidente matou as 92 pessoas que estavam a bordo.
De acordo com o governo russo, treze corpos e 168 fragmentos já foram levados ao Centro de Medicina Legal em Moscou para sua identificação e análise genética. Além disso, as equipes de resgate que trabalham pelo quarto dia consecutivo na área do acidente e encontraram hoje a segunda caixa-preta da aeronave.
A primeira caixa-preta, que registra os parâmetros de voo, foi recuperada nesta terça-feira e os especialistas já começaram a trabalhar em sua leitura.
Os primeiros dados obtidos pelos peritos ainda não permitiram antecipar uma hipótese prioritária sobre as causas do acidente, disse à agência oficial RIA Novosti uma fonte próxima à investigação. Segundo essa fonte, a comissão investigadora trabalha com uma série de motivos que podem ter causado o acidente do Tu-154: revisão ineficiente da aeronave, mal funcionamento dos “flaps”, erro de pilotagem, atentado terrorista, entre outras.
Participam das buscas pelos corpos das vítimas do acidente e de fragmentos do avião 46 embarcações, mais de trinta aviões e helicópteros, que já rastrearam uma superfície de 340 quilômetros quadrados, informou hoje o Ministério para Situações de Emergência da Rússia.
Uma fonte policial citada pela agência de notícias “Interfax” revelou que cerca de 30% dos destroços do avião já foram retirados do fundo do mar.
“Os meteorologistas preveem uma piora do tempo. Se houver crescimento das ondas, os trabalhos serão suspensos”, acrescentou a fonte.
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A bordo da aeronave estavam seus oito tripulantes, 64 integrantes do grupo de música e dança Alexandrov do exército russo, nove jornalistas, outros oito militares, dois funcionários e a médica renomada Elizaveta Glinka, presidente de uma fundação humanitária.
Os artistas militares viajavam à Síria para participarem de uma apresentação de Ano Novo na base área de Khemeimim, em Latakia, no litoral sírio, onde a Rússia mantém um grupo de aviões de guerra.
(Com Agência EFE)
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