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Equador e Venezuela convocam representantes após impeachment

Por outro lado, governo americano diz que instituições democráticas do Brasil agiram dentro da estrutura constitucional do país

Por Da redação
Atualizado em 31 ago 2016, 17h07 - Publicado em 31 ago 2016, 17h06

O Equador e Venezuela anunciaram a retirada de seus respectivos representantes do Brasil, após a confirmação do impeachment de Dilma Rousseff, nesta quarta-feira. Em uma nota, o governo venezuelano de Nicolás Maduro afirmou que decidiu “congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo surgido desse golpe parlamentar” e retirar “definitivamente” seu embaixador do país.

“A República Bolivariana da Venezuela condena categoricamente o golpe parlamentar realizado no Brasil contra a presidente Dilma Rousseff, mediante o qual perigosamente se há substituído ilegalmente a vontade popular de 54 milhões de brasileiros, violando a Constituição e alterando a democracia neste país-irmão”, disse o governo venezuelano em nota.

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Mais cedo, o presidente do Equador, Rafael Correa, também anunciou a convocação do mais alto representante diplomático de seu país no Brasil. “Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado (de negócios) da embaixada” em Brasília, escreveu Correa no Twitter.

Em um comunicado, o Ministério equatoriano das Relações Exteriores rejeitou “a flagrante subversão da ordem democrática no Brasil, que considera um golpe de Estado solapado”. O chanceler equatoriano, Guillaume Long, dará uma entrevista coletiva sobre o tema hoje à tarde.

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Em maio, Quito já havia convocado para consultas seu embaixador no Brasil, Horacio Sevilla. Desde então, ele não voltou ao posto e, em junho, foi nomeado representante permanente do Equador na ONU. Assim, o principal representante do Equador no país era, até o momento, o encarregado de negócios Santiago Javier Chávez Pareja. Na época, o Equador advertiu que, se o afastamento de Dilma se tornasse definitivo, “reagiria com maior radicalidade”.

Bolívia

Na terça-feira, o presidente da Bolívia, Evo Morales, também advertiu que convocaria seu embaixador no Brasil, José Antonio Kinn, se o Senado confirmasse a destituição de Dilma. “Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de @dilmabr, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz”, escreveu Evo em sua conta no Twitter.

EUA

O porta-voz do Departamento de Estado americano, John Kirby, afirmou nesta quarta que os Estados Unidos confiam que as fortes relações bilaterais com o Brasil continuarão, mesmo após a cassação do mandato de Dilma Rousseff. Kirby também disse a jornalistas que as instituições democráticas do Brasil agiram dentro da estrutura constitucional do país.

(Com AFP e Reuters)

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