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Em mensagem de Natal, papa pede paz ante guerra e terrorismo

Pontífice falou de guerra na Síria e pediu que Israel e Palestina abandonem o ódio na mensagem “Urbi et Orbi” (“À cidade e ao mundo”), neste domingo

Por Da redação
25 dez 2016, 11h49

O papa Francisco desejou paz neste Natal para os que sofrem com as guerras e para aqueles que perderam pessoas amadas para o terrorismo que, segundo ele, leva “o medo e a morte” para muitas cidades e países. Falando no balcão central da Basílica de São Pedro, neste domingo, Francisco citou o sofrimento na guerra da Síria, especialmente durante “as batalhas mais terríveis” em Alepo.

“É tempo de as armas se calarem definitivamente e de a comunidade internacional se aplicar ativamente para alcançar uma solução negociada” na Síria, declarou em sua tradicional mensagem de Natal “Urbi et Orbi” (“À cidade e ao mundo”).

Sobre o conflito na Síria, que já dura cinco anos, e onde o regime apoiado pela Rússia acaba de recuperar o controle de Alepo, “muito sangue foi derramado”, afirmou o pontífice. “Sobretudo na cidade de Alepo, palco nas últimas semanas de uma das batalhas mais atrozes, é mais do que nunca urgente que a ajuda e reconforto sejam garantidas à população civil, no fim de suas forças, em respeito ao direito humanitário”, afirmou.

A comunidade católica de Alepo celebra neste domingo a primeira missa em cinco anos na Catedral Maronita de Santo Elias, na parte antiga da cidade. Um pequeno grupo de pessoas decidiu limpar o local e instalar um presépio.

Diante de dezenas de milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, o papa argentino, que acaba de completar 80 anos, disse também esperar “a paz” na Terra Santa.

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“Que israelenses e palestinos tenham coragem e a determinação de escrever uma nova página da história, onde o ódio e a vingança deem lugar à vontade de construir juntos um futuro de compreensão recíproca e de harmonia”, acrescentou.

Paz

O papa Francisco também pediu uma “paz restaurada” no Iraque, Líbia e Iêmen, “onde as pessoas sofrem com a guerra e atos terroristas atrozes”.

“Paz aos homens e mulheres de diferentes regiões da África, especialmente na Nigéria, onde o terrorismo fundamentalista também explora crianças para perpetrar a morte e horror”, afirmou.

O papa também pediu “valentia” à “amada Venezuela”, país mergulhado em uma profunda crise política, para acabar “com as tensões atuais”. E na mesma mensagem, felicitou a Colômbia por “um novo e valente caminho de diálogo e reconciliação”, em referência as negociações de paz com a guerrilha.

Finalmente, Francisco desejou “paz” para todos aqueles que “perderam um ente querido devido a atos terroristas”, enquanto um atentado com caminhão fez doze mortos em 19 de dezembro em um mercado de Natal em Berlim.

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O autor do ataque, um tunisiano, foi morto pela polícia na sexta-feira em Milão, na Itália.

Moradores e turistas em Berlim acendem velas e depositam flores no local do ataque. Em Milão, a polícia ocupa a praça que abriga um pequeno mercado de Natal, cujo acesso está sendo protegido por blocos de concreto desde o ataque de Berlim.

Missa do Galo

Na noite de sábado, em sua homilia da noite de Natal, o papa Francisco pediu compaixão pelas crianças abandonadas. Essa cerimônia, na Basílica de São Pedro, foi realizada em meio a fortes, mas discretas, medidas de segurança.

Em Belém, lugar onde, segundo a tradição cristã, nasceu Jesus Cristo, cerca de 2.500 fiéis palestinos e estrangeiros lotaram a Basílica da Natividade para a missa do Galo à meia-noite.

O presidente Mahmud Abbas e outros dignitários palestinos estavam presentes.

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(Com AFP)

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