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EI executou 2.369 civis na Síria nos últimos dois anos

Quando somados os assassinatos de combatentes - inimigos e membros do EI acusados de traição - o número de execuções ultrapassa 4.400 pessoas

Por Da redação
Atualizado em 29 ago 2016, 19h00 - Publicado em 29 ago 2016, 13h23

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou 2.369 civis na Síria desde a proclamação de seu califado, em 29 de junho de 2014, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Quando somados os assassinatos de combatentes, não apenas os inimigos, mas também membros do próprio EI acusados de traição, o número de execuções promovidas pelos grupo extremista salta para 4.401 pessoas.

Segundo a apuração desta ONG baseada no Reino Unido, que conta com voluntários na Síria, dos 2.369 civis, 85 são menores de idade e 130 são mulheres.

As vítimas foram assassinadas de diversas formas – fuziladas, decapitadas, apedrejadas, jogadas do alto de edifícios e queimadas – nas áreas que o EI controla nas províncias sírias de Damasco e periferia, Deir Ezzor (leste), Raqqa e Al Hasaka (nordeste), Alepo (norte), Homs e Hama (centro).

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Entre os assassinatos coletivos cometidos pelo grupo terrorista, figura o massacre de mais de 930 membros do clã árabe sunita de Al Shuitat, ao leste de Deir Ezzor, e de 223 civis curdos nas cidades de Kobani e Barkh Botan, localizadas no norte de Alepo. Além disso, foram executadas 46 pessoas na aldeia de Al Mabuya, ao leste da cidade de Salamiyah, com presença de minorias religiosas, e outras 85, entre eles dez crianças e oito mulheres, familiares de milicianos do regime sírio em Deir Ezzor.

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Combatentes

Por outro lado, o EI matou 331 combatentes de facções rebeldes e islamitas, da antiga Frente Nusra (grupo que anunciou a ruptura com a Al Qaeda e passou a se chamar Frente da Conquista do Levante, há um mês), além de milicianos curdos capturados em enfrentamentos e postos de controle.

O EI também acabou com a vida de 486 de seus próprios combatentes, acusados de espionagem para outros países, de colaborar com a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e de tentar fugir do califado.

Além disso, a organização terrorista executou 1.196 oficiais, soldados e milicianos pró-governo sírio, enquanto quatro desertores do Exército sírio que não pertenciam a nenhuma facção rebelde foram assassinados por apostasia (a renúncia da fé) e um ex-policial do regime, “por não se arrepender”.

(Com EFE)

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