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Dilma estreita laços do Brasil com elite acadêmica e tecnológica dos EUA

Por Por Mariano Andrade
10 abr 2012, 21h08

A presidente Dilma Rousseff aproveitou esta terça-feira, último dia de sua visita aos Estados Unidos, para estreitar os vínculos com a elite acadêmica e tecnológica mundial, em sua luta para superar o “gravíssimo atraso na educação” do Brasil.

Após ser recebida na segunda-feira pelo presidente americano, Barack Obama, em Washington, Dilma viajou nesta terça a Boston e à vizinha cidade de Cambridge, sedes do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Harvard.

“Para o Brasil é muito importante o que estamos fazendo aqui. Abre um caminho que eu estou certa de que irá expandir cada vez mais”, disse Dilma na presença da presidente da MIT, Susan Hockfield, antes da assinatura de dois acordos de cooperação para aumentar o número de estudantes brasileiros e o intercâmbio de conhecimentos tecnológicos.

Hockfield, presidente do MIT desde 2004, expressou seu “enorme entusiasmo com as portas que se abrem hoje para uma nova era” nas relações entre o Brasil e esta instituição, que até 2011 tinha 77 ganhadores do Prêmio Nobel (incluindo graduados e professores) e 52 vencedores de medalhas nacionais de ciências.

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Como parte do crescente vínculo com o Brasil, o MIT criará um escritório no país, informou o ministro brasileiro da Educação, Aloizio Mercadante, mas o Instituto esclareceu depois que não prevê esta possibilidade.

Em um projeto conjunto anunciado, a Escola de Engenharia do MIT assinou um convênio com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) de São Paulo para “explorar uma colaboração” que poderá dar lugar à “concepção, desenho e criação de um Centro de Inovação”.

Recebida por Hockfield, com quem teve um encontro particular, Dilma conduziu uma mesa-redonda integrada por pouco mais de dez pesquisadores e professores, não só do MIT, como também de Harvard, da Universidade de Chicago e do Brasil.

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Após a sua passagem pelo MIT, Dilma se reuniu com o governador de Massachusetts, o democrata Deval Patrick, e depois seguiu para Harvard, onde discursou na Kennedy School of Government (HKS), especializada em administração pública, e ressaltou o crescimento com inclusão social no Brasil nos últimos anos, mas admitiu que o país tem um “gravíssimo atraso na educação” por resolver.

“O Brasil é um dos poucos países do mundo onde a desigualdade foi reduzida ao invés de crescer. Não resolvemos a desigualdade, mas estamos resolvendo”, afirmou a presidente, destacanto que seu governo e o de Luiz Inácio Lula da Silva incorporaram 40 milhões de brasileiros à classe média.

O objetivo de Dilma é impulsionar o “Ciência sem Fronteiras”, um programa com forte investimento do governo, que irá conceder 75.000 bolsas ao longo de quatro anos e que tem por objetivo obter avanços nas áreas de tecnologia e inovação, por meio do intercâmbio de pesquisadores, estudantes e professores entre instituições brasileiras e do exterior.

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Mais de 7.000 interessados se inscreveram para participar do programa só nos Estados Unidos, 1.500 foram selecionados e 555 já estão em instituições americanas, segundo dados do governo brasileiro.

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