Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dados indicam que avião pode ter caído depois de ficar sem combustível

Para especialistas australianos, equipamentos de comunicação desligaram devido a queda de energia ocasionada pela falta de combustível

Por Da Redação
27 Maio 2014, 16h04

Dados de comunicação via satélite sobre o voo MH370 da Malaysia Airlines reforçam a tese de que o avião desaparecido caiu no Oceano Índico depois de ficar sem combustível. Uma análise feita por um órgão do governo australiano aponta que a transmissão final por satélite a partir da aeronave não coincide com as transmissões regulares realizadas anteriormente. A ultima mensagem foi um sinal automático que se seguiu a uma interrupção de energia. “A interrupção no fornecimento de energia pode ter sido causada pela falta de combustível”, conclui o Escritório Australiano de Segurança no Transporte.

O governo da Malásia e a Inmarsat, empresa de comunicações globais via satélite, tornaram públicas as informações mais de dois meses depois que familiares dos passageiros solicitaram a divulgação. O avião decolou de Kuala Lumpur no dia 8 de março rumo a Pequim. Das 239 pessoas a bordo, a maioria eram chineses, e por isso o governo da China também pressionou pela publicação dos dados, que foram liberados antes de uma visita oficial do primeiro-ministro malaio, Najib Razak, à China, informou o jornal The New York Times.

Leia também:

Diretor indiano defende filme sobre avião desaparecido

O tamanho da encrenca na busca pelo avião desaparecido

Malásia admite que avião voou por horas após desaparecer

Continua após a publicidade

Embora as buscas subaquáticas e na superfície do oceano não tenham encontrado nenhum destroço pertencente ao avião, as autoridades seguem convictas de que o acidente ocorreu em uma área a 2.500 quilômetros da costa da cidade australiana de Perth. A área vasculhada pelas equipes tem aproximadamente 46 quilômetros e foi traçada após uma série de cálculos que deduziram o tempo que o avião levou para perder altitude até se chocar com o oceano.

As equipes tentam agora refinar a área de busca enviando navios com microfones capazes de captar sons emitidos nas profundezas do oceano. A embarcação australiana Ocean Shield, responsável por monitorar a área em que foram ouvidos barulhos semelhantes aos emitidos pelos localizadores de caixas-pretas de um avião tradicional, deverá retornar à costa australiana na quarta-feira, deixando apenas o navio chinês Zhu Kezhen fazendo a varredura. Os especialistas australianos acreditam que serão necessários três meses para mapear toda a área, com a ajuda de uma embarcação de uma companhia privada que deverá ser deslocada até o local em meados de junho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.