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Cuba pós-Fidel: entre o Vietnã e a Coreia do Norte

Assim como a morte de Le Duan permitiu que o Vietnã abrisse a economia, Cuba pode ter o seu momento de alívio

Por Duda Teixeira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 nov 2016, 16h37 - Publicado em 26 nov 2016, 13h31

Com a morte do ditador Fidel Castro, a ilha de Cuba fica entre duas alternativas: Vietnã ou Coreia do Norte.

“Este evento pode ser como a morte de Le Duan no Vietnã em 1986. Foi isso o que permitiu uma eleição mais liberal no Congresso do Partido Comunista e o pacote de reformas ‘doi moi’, que abriu o país”, diz o economista Rafael Romeu, da Associação para o Estudo da Economia Cubana, em Washington.

Essa perspectiva é baseada na ideia de que Raúl Castro, que assumiu o poder em 2008, seria mais propenso a permitir mudanças econômicas, mas não teria ido adiante por causa da influência do irmão Fidel.

A China, por exemplo, demorou apenas cinco anos para realizar todas as reformas necessárias. Raúl está no poder há oito anos e nada mudou.

 

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Mesmo decisões para permitir que as pessoas tocassem negócios próprios depois foram revertidas. Em vários casos, o governo aumentou tanto os controles e os impostos que as atividades ficaram impraticáveis. Cuidadores de banheiros públicos precisam seguir preços tabelados e devem pagar taxas para a ditadura. Taxistas que andam de coco-taxi, um carro de fibra de vidro impulsionado por uma moto, só podem cobrar dos clientes com base no taxímetro, o qual é vigiado pelos oficiais do governo.

A outra possibilidade é a de que os políticos e militares do regime, com medo de perder os privilégios, fechem ainda mais o sistema político. Nesse caso, a ilha se tornaria uma versão caribenha da Coreia do Norte.

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