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Coreia do Norte liberta canadense condenado à prisão perpétua

Acusado de subversão, Hyeon Soo Lim é um missionário cristão e esteve diversas vezes no país para trabalhar em orfanatos e hospitais

Por Da redação
Atualizado em 9 ago 2017, 16h42 - Publicado em 9 ago 2017, 15h06

A Coreia do Norte libertou por “questões médicas”, nesta quarta-feira, um pastor canadense que cumpria uma condenação perpétua a trabalhos forçados por subversão, anunciou a agência estatal de notícias, KCNA. Hyeon Soo Lim, de 61 anos, foi solto por ocasião da visita de uma delegação oficial do Canadá a Pyongyang, informou a agência, com a justificativa de ser uma decisão humanitária em função de seus problemas de saúde.

Lim foi detido em 2015, acusado de atos subversivos contra o governo norte-coreano. As autoridades canadenses sempre negaram as acusações. A Coreia do Norte afirma que o pastor Lim admitiu todas as acusações contra ele, incluindo a de ter “difamado de maneira abominável” o sistema e o presidente Kim Joung-un. Nunca se divulgou, porém, quais teriam sido suas críticas.

Missionário

Ao ser detido, Hyeon Soo Lim era considerado um dos missionários cristãos mais influentes na Coreia do Norte, país no qual esteve diversas vezes para trabalhar em orfanatos e hospitais.

Alguns dos projetos dos quais participava tinham vínculos com sócios de Jang Song-Thaek, tio do líder norte-coreano Kim Jong-un que foi detido e executado por traição em dezembro de 2013.

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Entrevistado no ano passado em Pyongyang pela emissora de televisão americana CNN, o pastor contou que o trabalho como detento consistia em cavar buracos para plantar macieiras no jardim da prisão. “Não sou um operário e, no início, o trabalho foi duro”, desabafou.

A família de Lim manifestava preocupação com seu estado de saúde, especialmente após a morte, em junho passado, do estudante americano Otto Wrambier. O jovem faleceu poucos dias após ter sido libertado de um presídio norte-coreano.

Três americanos ainda estão presos na Coreia do Norte, no momento em que as relações entre Pyongyang e Washington sofrem uma escalada de declarações de ambos os lados.

(com AFP)

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